quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Os benefícios da vitamina D à saúde

Pesquisas mostram que o nutriente está relacionado não apenas ao fortalecimento dos ossos, mas também à prevenção de doenças como diabetes e câncer


A vitamina D, exaustivamente estudada por cientistas ao redor do mundo, costuma dividir opiniões na comunidade médica. O nutriente pode ser encontrado em alimentos como bacalhau, salmão, leite e gema de ovo, mas sua fonte principal é o sol — o pivô da discordância. Enquanto alguns médicos defendem que a única maneira de garantir quantidades suficientes da vitamina é por meio do banho de sol sem o uso de protetor solar, outros defendem que a cota deve ser obtida com alimentos e suplementos.
Independentemente da fonte, a vitamina D traz diversos benefícios à saúde. O nutriente promove a absorção de cálcio e protege contra males ligados ao sistema ósseo, como fraturas e osteoporose. Mas não é só isso. Saiba o que mais a ciência já provou sobre a vitamina D.


Oito benefícios associados à vitamina D
Ter baixos níveis de vitamina D durante a gravidez significa transmitir menor quantidade do nutriente ao futuro bebê — o que pode ocasionar uma série de problemas. Um estudo da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, mostrou que a falta de vitamina D faz com que as mulheres deem à luz bebês com baixo peso, já que sem o nutriente a absorção de cálcio pelo organismo é prejudicada, e o crescimento ósseo, reduzido. Outra pesquisa, britânica, provou que filhos de mães com baixos níveis da vitamina têm chances 5% maiores de desenvolver esclerose múltipla na idade adulta. 
A vitamina D é especialmente benéfica para idosos. Um estudo suíço mostrou que 20 microgramas diários do nutriente ajudam a evitar fraturas nas pessoas mais velhas, já que a vitamina auxilia na absorção de cálcio pelo organismo, fortalecendo os ossos. De acordo com outro estudo, realizado na Dinamarca, a ingestão de suplementos de cálcio e de vitamina D faz com que os idosos tenham maior expectativa de vida, reduzindo em 9% as chances de mortalidade em um período de três anos.
A vitamina D pode ser aliada na luta contra o diabetes tipo 2. Em uma entrevista no livro ‘The Healing Power of Sunlight & Vitamin D’ (O poder de cura da luz do sol e da vitamina D, em tradução livre), o médico Michael Holick afirma que a falta da substância pode agravar os efeitos do diabetes tipo 2 no organismo. Isso porque a vitamina D regula a secreção de insulina pelo pâncreas e pode aumentar a sensibilidade ao hormônio. Já uma pesquisa alemã afirma que as propriedades anti-inflamatórias da vitamina protegem o organismo contra a doença.
Segundo Michael Holick no livro ‘The Healing Power of Sunlight & Vitamin D’, a vitamina D possui a capacidade de regular o crescimento celular. Por isso, pessoas que vivem em países onde a incidência dos raios solares é menor são mais propensas à deficiência de vitamina D e ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer.     
A vitamina D é capaz de estimular as defesas naturais do corpo, diminuindo o risco de infecções. Reforçando essa ideia, um estudo apresentado nos Estados Unidos provou que a razão pela qual os obesos têm mais alergias do que pessoas de peso normal está justamente na deficiência de vitamina D — a relação entre excesso de peso e a diminuição do nutriente no organismo já foi cientificamente comprovada. 
Diversos estudos científicos já comprovaram a contribuição da vitamina D para a saúde pulmonar. Segundo um trabalho publicado no periódico 'American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine', em caso de infecção pulmonar, o nutriente é capaz de acelerar os efeitos do tratamento medicamentoso. Outro estudo, realizado pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que a vitamina D tem um efeito protetor contra os efeitos do tabagismo na função pulmonar. De acordo com os pesquisadores, a falta do nutriente prejudica ainda mais a atividade dos pulmões dos fumantes.
Segundo uma revisão de estudos realizada no Canadá, os resultados de testes cognitivos em pessoas com Alzheimer pioram quando a concentração de vitamina D está baixa. Os cientistas não sabem ainda, contudo, que condição dá origem à outra — se é a falta de vitamina D que ocasiona o Alzheimer, ou o contrário. 

Cientistas da Universidade da Dinamarca acompanharam mais de 10 000 pessoas por 29 anos e constataram: o risco de infarto e morte aumenta quando há deficiência de vitamina D no organismo. O nutriente participa do controle das contrações do músculo cardíaco. Além disso, quando seus níveis estão baixos, pode haver acúmulo de cálcio nas paredes das artérias, favorecendo a formação de placas que aumentam a probabilidade de infarto e derrame.


Por Veja

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Motivos Para Consumir Orgânicos

-Alimentos orgânicos são mais nutritivos. Solos ricos e balanceados com adubos naturais produzem alimentos com maior valor nutritivo.

-Alimentos orgânicos são mais saborosos. Sabor e aroma são mais intensos – em sua produção não há agrotóxicos ou produtos químicos que possam alterá-los.

-Evita problemas de saúde causados pela ingestão de substâncias químicas tóxicas. Pesquisas e estudos tem demonstrado que os agrotóxicos são prejudiciais ao nosso organismo e os resíduos que permanecem nos alimentos podem provocar reações alérgicas, respiratórias, distúrbios hormonais, problemas neurológicos e até câncer.



quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Como hormônios femininos determinam as fases da vida da mulher?


As mulheres nascem com milhares de folículos ovarianos que ficam "adormecidos" até que, através do estímulo do hipotálamo, passam a se tornar "maduros". Os hormônios femininos, estrogênio e progesterona, são produzidos nos folículos ovarianos sob o controle de uma outra glândula, a hipófise, que através da liberação dos hormônios FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante) vai comandar toda a variação nos níveis desses hormônios em nosso organismo, determinando as diferenças que ocorrem em cada fase da vida da mulher.

A puberdade é um momento marcante quando o corpo da menina começa a tomar forma de mulher, e ela se torna fértil. A cada ciclo menstrual pelo menos um folículo ovariano se desenvolve e passa a produzir hormônios. Na primeira fase do ciclo, predomina a produção de estrogênio, e na segunda fase (após a ovulação), predomina a progesterona. Entendendo esse mecanismo fica fácil entender por que somos chamadas "mulheres de fases". 

Essas variações dos hormônios femininos são responsáveis pelas mudanças no humor, na disposição e até na pele e cabelos que ocorrem a cada ciclo menstrual. Por exemplo, o estrogênio está relacionado à melhora na disposição, no humor e na libido, estimula a independência e a capacidade de planejamento. Já quando a progesterona passa a ser produzida em maior quantidade – o que ocorre após a ovulação, com objetivo de assegurar a integridade de uma possível gravidez – vai levar aos sintomas da famosa Tensão Pré-Menstrual (TPM). Isso explica a irritabilidade, baixa autoestima, sintomas depressivos e distúrbios do sono, típicos dessa fase. Além disso a pele fica menos brilhante, o cabelo fica oleoso, existe retenção de líquidos com inchaço e dor mamária, aumento do apetite e redução da libido. Quando não ocorre a fecundação há uma queda nos níveis dos dois hormônios femininos, e a camada preparada dentro do útero para receber o bebê começa a descamar, produzindo a menstruação.

A menstruação costuma se repetir a cada mês, com intervalos regulares. É normal que o ciclo menstrual tenha um intervalo com alguns dias de variação para mais ou para menos. Quando a menstruação ocorre em intervalos irregulares, é possível que existam alterações nos hormônios femininos como a síndrome dos ovários policísticos, causa comum de atraso menstrual. Em associação pode haver excesso de pêlos, acne e distúrbios metabólicos, como o pré-diabetes, entre outros. Nesse caso uma, avaliação clínica deve ser feita com realização de exames que irão confirmar o diagnóstico.

Quando o óvulo é fecundado ocorre a gravidez, outro período marcado por mudanças muito especiais.

Menopausa: Mais variações nos níveis dos hormônios femininos

O ciclo menstrual se repete a cada mês até que os folículos comecem a ficar escassos, abrindo caminho para a chegada da menopausa (data em que ocorre a última menstruação). Nessa fase, a mulher sofre novamente com as variações nos níveis dos hormônios femininos. A falta do estrogênio está associada a uma queda nos níveis da serotonina, que pode levar a distúrbios do humor. Começam as ondas de calor e ocorre uma mudança na distribuição da gordura corporal, que passa a se depositar mais no abdômen. Além disso o metabolismo fica mais lento, o que explica por que apesar de manter a mesma rotina de dieta e exercícios o peso aumenta.

As consequências dessas mudanças não são apenas estéticas, pois o aumento da gordura chamada "visceral" está associada ao aparecimento da resistência à insulina (maior predisposição ao Diabetes), aumento dos níveis da pressão arterial, do colesterol e dos triglicerídeos. Ou seja, enquanto não entra na menopausa, a mulher está mais protegida contra essas alterações metabólicas que na pós-menopausa aparecem com maior frequência, culminando com um aumento no risco de desenvolver doenças cardiovasculares – nessa fase essas doenças passam a ter um risco semelhante ao que ocorre nos homens. A falta do estrogênio também leva a uma perda progressiva de massa óssea (osteopenia e osteoporose), principalmente nos primeiros anos pós menopausa.

Atualmente as mulheres passam pelo menos um terço de sua vida na pós-menopausa, então cada vez mais é importante reconhecer as indicações precisas da reposição dos hormônios femininos, e além disso fazer a prevenção de todas as moléstias características dessa fase da vida.



Por  Endocrinologia Curitiba

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Você conhece seus hábitos alimentares?

A melhor maneira de responder a esta pergunta é criando um "diário alimentar".



A maior parte das pessoas desconhece erros importantes na sua alimentação, e só passa a perceber que isto ocorre após a elaboração do diário alimentar, que mostra de forma objetiva "o que", e em que "quantidade" consumimos os mais diversos alimentos no nosso dia-a-dia.

Muitas vezes temos a impressão de que cometemos excessos só "de vez em quando", mas o que não percebemos é que pequenos erros cometidos repetidas vezes é que vão elevar o consumo médio de calorias ao longo do mês, o que irá refletir diretamente no peso.

Por exemplo: a adição de 100 Kcal/dia à dieta eleva o consumo energético mensal em 3.000 Kcal. A ingestão de 7.000kcal eleva o peso em 1Kg, ou seja, o consumo "extra" de 1 barra de cereais ou 2 colheres de sopa de cereais, ou 1 fatia de 40g de queijo minas, podem levar ao aumento de 1 Kg em pouco mais de 2 meses. Projetando para 1 ano, o peso pode aumentar em até 5 Kg com o simples aumento de 100Kcal ao dia no consumo alimentar!

Por isso é tão importante conhecermos os detalhes que passam despercebidos na correria do dia-a-dia.

Como elaborar um diário alimentar?

Para os adeptos dos aparelhos eletrônicos existem diversos aplicativos que fazem quase todo o trabalho, basta alimentar o programa, especificando as quantidades do que foi ingerido. Eles também são capazes de calcular os gastos com as atividades físicas realizadas e calcular o balanço entre ingestão e gastos.

Outra opção é elaborar uma tabela com colunas onde devem constar os seguintes dados :
- data / dia da semana
- horário
- alimento consumido
- quantidade ingerida

Para um diário ainda mais completo, podem ser adicionados:
- tempo gasto na refeição
- local onde a refeição foi realizada
- motivo que levou ao consumo (fome, ansiedade, evento social...)

Anote "tudo" o que consumir, incluindo a ingestão de líquidos. Todos os dias da semana devem constar no diário, não esquecendo as bebidas alcoólicas, que costumam ser bastante calóricas.

Lembre-se: os cuidados com os detalhes é que costumam fazer a diferença no sucesso ou no fracasso do tratamento para a perda de peso. A realização do diário dá trabalho sim, mas é de fundamental importância. Mãos à obra!



Por Endocrinologia Curitiba

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Comendo demais? Conheça 6 fatores que estimulam a fome

A dica dos especialistas para comer com moderação em um buffet é apostar nos alimentos saudáveis em primeiro lugar, preenchendo boa parte do prato

Se você está tentando resistir ao purê de batatas, aos queijos e ao bacon no buffet, você deve tentar preencher o seu prato com frutas e vegetais antes, diz um novo estudo. As informações são do site do jornal Huffington Post.
Pesquisadores da Cornell University descobriram que, em um buffet, quando as pessoas comem primeiramente os alimentos saudáveis, acabam consumindo menos alimentos de alto teor calórico durante a refeição. “Os primeiros três itens que uma pessoa encontra no buffet compreendem 66% do total do prato, independente se são de alta ou baixa caloria”, explica o pesquisador Brian Wansink.
O estudo, publicado no jornal Plos One, incluiu 124 pessoas que comeram em dois buffets de café da manhã. No primeiro buffet, estavam expostos alimentos saudáveis como iogurte e granola com baixo teor de gordura, além de frutas.
Já no segundo, alimentos pouco saudáveis como ovos com queijo, bacon e batatas fritas apareciam primeiro. Os participantes só poderiam passar uma vez pelo buffet.
Os especialistas descobriram que quase todos os participantes que tiveram acesso primeiramente às frutas – 86% deles – as pegaram. Mas quando a fruta era oferecida depois, apenas 54% apostavam nestes itens.
Em compensação, quando os ovos com queijo eram oferecidos antes, 75% das pessoas os colocaram no prato. Quando estavam no final do buffet, apenas 29% pegaram o ítem. Além disso, os especialistas perceberam que quando os ovos apareciam antes, as pessoas se mostravam mais propensas a apostar também na batatinha frita e no bacon.

Quando as frutas vinham na frente, as pessoas não se sentiam motivadas a pegar estes outros alimentos pouco saudáveis. “Sempre comece com os saudáveis no buffet”, afirmou Brian. Veja outros motivos estranhos que acabam fazendo com que as pessoas comam mais sem nem mesmo perceber.
O ambiente, a luz, o som e até mesmo a disposição dos alimentos pode estimular os exageros alimentares Foto: Getty Images

O ambiente 
Mesmo que a comida não esteja tão boa, você pode continuar comendo dependendo do ambiente em que está. Um estudo mostrou que as pessoas comem a mesma quantidade de pipoca quando estão no cinema, independente se é velha ou se está fresquinha. “Os resultados mostram o quanto o ambiente é poderoso e pode acionar comportamentos pouco saudáveis”, afirma David Neal, da University of Southern California.


O pedido dos amigos
Seus amigos estão pedindo fritas ou salada? Isso pode ter um impacto no seu pedido, de acordo com um estudo apresentado no encontro anual da Agricultural and Applied Economic Association. “Queremos nos encaixar com as pessoas que estamos jantando”, afirma Brenna Ellison, da University of Illinois.

A tamanho (e a forma) da taça de vinho
Especialistas da Iowa State and Cornell descobriram que certos fatores tendem a aumentar o risco de se beber mais vinho; como quando ele é colocado no copo por uma pessoa (ao invés de estar disposto na mesa); quando é oferecido em uma taça maior, ou quando é servido em um recipiente que nao combina com a cor da bebida.

Luz e som
Uma luz desagradável, muito forte, assim como a música muito alta, podem estimular as pessoas a comerem mais comida. Pesquisadores concluíram que quando o som ou a luz são mais suaves nos restaurantes, as pessoas não só ingeriam menos calorias, como também apreciavam mais a comida.

O que está visível na prateleira
Você está mais propenso a comer a primeira coisa que vê na geladeira ou nas suas prateleiras, de acordo com um estudo da Cornell University. Por isso vale escolher bem o local da cozinha onde ficaram expostas as frutas ou alimentos mais calóricos.   

Por Terra Saúde

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ENTRE NA MODA DO SUCO ROSA



Todas as mulheres que buscam ter uma vida saudável e um corpo em forma estão ligadas nas novas dietas e receitas para renovar seus cardápios e depois da febre do suco verde no Brasil, acaba de chegar da Europa a nova moda: O suco rosa!

O suco rosa é uma mistura de laranja com beterraba crua e segundo uma pesquisa publicada no Journal of Applied Physiology, ele melhora em até 10% o desempenho físico, além de ajudar na recuperação dos músculos.

A laranja já é bem conhecida por todos, mas vale relembrar os seus benefícios como a vitamina C, que são importantes para o organismo, pois combatem os radicais livres produzidos durante a prática esportiva, combate o colesterol, melhora problemas digestivos, estimula as funções intestinais, oferece cálcio, magnésio, potássio, fósforo, ferro... Mas o que devemos ressaltar são as propriedades antioxidantes da fruta, são mais de 170 diferentes tipos de fotoquímicos e mais de 60 flavonoides.

Na beterraba você também encontra uma série de benefícios como a manutenção dos tecidos cerebrais, é fonte de vitaminas, proteínas e ferro; auxilia na formação de ferro; regula as funções musculares e nervosas; previne e auxilia o tratamento da anemia; estimula a produção de glóbulos vermelhos, entre outras.

Unindo a fruta com o legume você une o sabor delicioso com todas as propriedades nutritivas, além de acelerar o metabolismo, desintoxicar o seu organismo eliminando as toxinas, ajuda no emagrecimento e diminui a retenção de líquidos.

Lembre-se que nenhuma receita é milagrosa, tudo deve estar alinhado a uma rotina de atividades físicas e uma alimentação saudável. E também é importante dizer que para ter todos os benefícios do suco você deve toma-lo todos os dias.

Diabéticos devem consultar um médico antes de ingerir a bebida, pois os ingredientes possuem alto índice de açúcar naturalmente. Aproveite a vida com mais saúde e conscientização!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A importância da inclusão de alimentos orgânicos para crianças

No final da última década, a qualidade do alimento passou a ser considerada fator de segurança alimentar e nutricional, sendo relacionada não só à produção do alimento em quantidade suficiente e acesso garantido, mas também à promoção do estado de saúde daqueles que o consomem. O consumo de alimentos orgânicos tem aumentado consideravelmente no mundo, impulsionado principalmente pela preocupação dos consumidores com a qualidade dos alimentos.
Um produto orgânico é muito mais que um alimento “sem agrotóxicos e sem aditivos químicos”, visto que, é o resultado de um sistema de produção que busca manejar, de forma equilibrada, o solo e os demais recursos naturais (água, plantas, animais, insetos), conservando-os em longo prazo e mantendo a harmonia desses elementos entre si e os seres humanos.
Alimentos orgânicos são aqueles, in natura ou processados, oriundos de sistema no qual se adotam técnicas que buscam a oferta de alimentos livres de contaminantes intencionais, que respeitam e protegem o meio ambiente, visando à sustentabilidade ecológica e à maximização dos benefícios sociais e econômicos. Esses alimentos tendem a ser livres de contaminantes intencionais, pelo não uso de agrotóxicos (pesticidas), fertilizantes sintéticos (de organismos geneticamente modificados), aditivos alimentares (de radiações ionizantes e de hormônios) e pelo uso estritamente controlado de drogas veterinárias. Assim, pode-se afirmar que esses alimentos são menos contaminados quimicamente que os convencionais.
O Guia Alimentar para População Brasileira recomenda o consumo de alimentos orgânicos como uma prática alimentar saudável. Em adição, o modo de produção vem ao encontro do conceito de Segurança Alimentar e Nutricional adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ao destacar que as práticas alimentares promotoras de saúde devem ser social, econômica e ambientalmente sustentável.
Por não utilizar adubos químicos de alta solubilidade e alta concentração, como os adubos nitrogenados (uréia, nitratos de cálcio, sulfato de amônio), potássicos (cloreto de potássio) e fosfatados (superfosfato simples ou triplo), os alimentos orgânicos são mais fibrosos e possuem maior concentração de matéria seca. Por isso, além da qualidade superior, ao comprar alimento orgânico, o consumidor estará levando uma quantidade maior de nutrientes.
Torna-se, portanto, de extrema relevância o consumo dos orgânicos pelas crianças associado à implantação de ações de educação em saúde e nutrição. Estas ações podem vir a colaborar com a compreensão da cadeia produtiva que envolve o alimento orgânico. A promoção na escola, por exemplo, geraria discussões sobre aspectos sociais de projetos que visem à manutenção de agricultores agro ecológicos em seus locais de origem, assim como a valorização de seus hábitos e costumes, a preservação da cultura local e os aspectos referentes à conservação do meio ambiente.
Deve haver também orientação em relação à qualidade e fornecimento destes alimentos para não haver risco de consumir um produto que sofreu contaminação microbiológica durante a produção. O ideal é optar por aqueles que atendem as exigências para serem considerados orgânicos, através de inspeções e certificações. Desta forma, a qualidade será garantida desde a aquisição até o consumo final, colaborando para o bom estado nutricional e saúde da população infantil.

Por Nutritodos

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Diet X Light

Você sabe qual é a diferença entre esses alimentos?


A busca pelo peso ideal, mais do que pela saúde em geral,  levam inúmeras pessoas a buscarem alternativas Diet  e Light com o objetivo de  consumir alimentos saborosos com menos calorias, evitando assim o ganho de peso. Mas  afinal qual é a diferença entre esses produtos? Tem os mesmos benefícios? E quais são as suas contraindicações? Abaixo a Dra. Tatiana Cunha dá todas as respostas.

DIET: O alimento atende as dietas com restrição de nutrientes como: carboidratos, proteínas, gorduras ou sódio e sua indicação é para pessoas que apresentam condições metabólicas específicas, como diabetes, intolerância a glicose (pré-diabetes) e hipertensão arterial. 

Como exemplo citamos uma bebida diet, que possui um teor de açúcar menor que 0,5g/100 ml. Importante: diabéticos precisam ficar atentos ao rótulo, pois o produto pode conter frutose, glicose ou sacarose.

É muito comum os produtos serem utilizados com a finalidade de emagrecimento, porém se lermos o rótulo a situação se agrava, pois ainda existem as gorduras. Eis o X da questão, eliminar peso com menos açúcar ou menos sódio e mais gordura?

Leiam os rótulos dos produtos, eles mencionarão a quantidade de gordura.
Exemplo disso é o chocolate diet, isento de açúcar, mas mais gorduroso e calórico que o produto normal. Vejam também a quantidade de adoçantes, sim, pois se são isentos de açúcar, algo teria que substituí-lo e nesse caso, são os adoçantes. 

LIGHT: Termo utilizado para produtos com baixo ou reduzido valor energético ou nutricional. Em alimentos sólidos, devem ter no máximo 40 cal/100g e em bebidas a proporção é de até 20 cal/100ml ou a redução mínima de 25% em calorias, em comparação com produtos similares. 

A indicação desses produtos é para pessoas que desejam a perda de peso, mas atenção; atente-se aos excessos que poderão expressar uma quantidade de calorias ainda maior que os produtos normais. Por
exemplo o chocolate light, redução de valor energético (calorias) ou de algum nutriente especifico.

Outro exemplo é o refrigerante light, que em sua maioria pode também ser classificado como diet, pois os dois são isentos de açúcar.
Atenção aos rótulos, pois eles devem mencionar a tabela nutricional, também o produto ao qual o alimento é comparado.

Lembramos que os excessos são prejudiciais, pois até mesmo o chocolate mais saudável, os feitos a partir da alfarroba, não se livram de malefícios à saúde.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Obesidade prejudica a imunidade e pode aumentar o risco de infecções

Tecido gorduroso produz substâncias que afetam o sistema imunológico.
Por isso, os obesos estão mais sujeitos a diversos problemas de saúde.

Do G1, em São Paulo

Todo mundo se preocupa com os riscos que a obesidade traz principalmente para o coração. Mas nem todos lembram que o excesso de peso pode também afetar o sistema imunológico e, por isso, aumentar as chances de infecções e diversos outros problemas de saúde, como explicaram o endocrinologista Alfredo Halpern e a infectologista Nancy Bellei no Bem Estar desta quarta-feira (19).


Isso acontece porque a obesidade aumenta a reação inflamatória do organismo em um nível muito mais alto do que o normal. Além disso, estudos mostram que o tecido adiposo produz substâncias que prejudicam o trabalho das células de defesa e, por isso, elas não conseguem mais eliminar "corpos estranhos", como vírus e bactérias, por exemplo. Entenda no infográfico ao lado. Portanto, quem engorda costuma ficar mais doente e pegar mais infecções, mas isso é reversível.

Um estudo da Unifesp na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, mostrou o contrário: quem emagrece, deixa de pegar infecções e fica mais resistente, como mostrou a reportagem no Bem Estar.

Segundo o pesquisador Ricardo Badan Sanches, quando o paciente perde cerca de 5% a 10% do peso corporal, ele já começa a ter melhoras significativas da inflamação causada pela obesidade e, consequentemente, tem uma melhora também no seu sistema imunológico. Foi o caso da Maristela que, em onze meses, perdeu 22 kg, quase 20% a menos do que pesava.

Além de reduzir o peso e suas medidas, ela reduziu também os indíces que tudo que fazia mal ao seu corpo e a única substância que aumentou foi a adiponectina, que ajuda a melhorar a imunidade e reduz o risco de problemas como infecções, resfriados e gripes. Ela explicou que, por causa da perda de peso, ela parou de ficar doente e, quando fica, a recuperação é mais rápida e menos complicada.

Mas não é apenas a imunidade que a obesidade prejudica - o excesso de gordura reduz também o espaço da caixa torácica, o que afeta muito o pulmão e a respiração. Por isso, as pessoas que estão acima do peso e pegam a gripe H1N1, por exemplo, podem correr mais risco de ter uma pneumonia e complicações mais graves. Isso mostra que, manter o peso e uma dieta saudável, não é apenas uma questão estética, mas importante para a saúde e prevenção de diversos problemas.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Dra. Tatiana Cunha na mídia

Vejam as principais matérias que saíram na mídia da Dra. Tatiana Cunha. Além das novidades sobre o café verde que ajuda no emagrecimento, ainda teve a diferença entre alimentos diets e lights para ajudar as pessoas na hora de escolher o melhor alimento para si.


Revista Caras

Revista Caras

Portal Terra

Bolsa de Mulher

Portal Dr. Bem-Estar

Portal Top Vitrine

Site Universo Jatobá

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Mulher pode ter mais dificuldades de controlar a diabetes do que o homem

Isso acontece por causa da flutuação hormonal devido ao ciclo menstrual.
Médicos recomendam dieta saudável como prevenção e controle da doença.

Do G1, em São Paulo

As flutuações hormonais das mulheres durante o ciclo menstrual podem dificultar o controle da diabetes e, por isso, elas podem estar mais expostas aos riscos da doença e podem ter até 50% mais lesões nos rins e olhos, além de problemas nos nervos e risco de infarto.
No entanto, segundo o endocrinologista Alfredo Halpern no Bem Estar desta quarta-feira (5), hoje em dia há tratamentos que podem diminuir as chances da diabetes evoluir para essas complicações.

A doença atinge milhões de brasileiros em todo o mundo e tem grande relação com o ganho de peso e a obesidade, por isso, ter uma dieta equilibrada e sem exageros pode ser uma medida extremamente importante de prevenção, como alertou o endocrinologista Walter Minicucci. Se bem tratada, a diabetes geralmente não dá sintomas.

O consumo de alimentos integrais, por exemplo, é uma das medidas importantes para prevenir e diminuir a incidência da doença porque torna a alimentação saudável e diminui o risco da pessoa engordar, como explicou o endocrinologista Alfredo Halpern. Além disso, os integrais, como pães, cereais e arroz, têm antioxidantes e fibras.

O mesmo vale para o trigo freekeh, uma fonte saudável e saborosa de fibra, proteína e carboidrato, que vem se popularizando na cozinha em cidades como Londres e Nova Iorque, como mostrou a reportagem da Elaine Bast (veja no vídeo acima). Além de gostoso, o trigo freekeh tem muitas vantagens nutricionais: o grão tem mais fibras do que qualquer outro cereal, inclusive mais do que o arroz integral, e também é rico em vitaminas e sais minerais. Por isso, ele é recomendado para diabéticos por causa do baixo valor glicêmico.

Todas essas medidas saudáveis na alimentação são importantes na prevenção da diabetes já que ela pode ser desencadeada pelo excesso de peso.

Por isso, evitar grandes porções, comer de 3 em 3 horas e manter uma alimentação saudável e uma rotina de atividade física são hábitos que reduzem muito o risco da pessoa desenvolver a doença. Em alguns casos, ela pode ter um quadro de pré-diabetes, mas nesse momento, ainda é possível reverter com mudanças no estilo de vida.
No caso de quem já tem a doença, a dica do endocrinologista Alfredo Halpern é evitar exageros na alimentação e também de bebida alcoólica, que pode piorar a glicemia e tem grande quantidade de carboidrato. Além disso, é importante controlar a doença, como fazem o Rodrigo e a Paula, um casal que descobriu a diabetes quando pequenos e aprenderam a conviver com o problema .

Logo pela manhã, eles costumam verificar a taxa de açúcar no sangue várias vezes ao dia – o ideal é manter o valor abaixo de 100, como acontece com quem não é diabético. Porém, dependendo do valor, eles sabem o quanto têm que tomar de insulina a cada refeição.

Se não houver esse controle, o excesso de açúcar no sangue pode danificar vários órgãos, como foi o caso da Paula, que teve problema de visão. O Rodrigo, no entanto, ainda não teve nenhum reflexo da doença.

Além da mulher ter maior dificuldade para controlar a diabetes, há ainda a possibilidade de ela desenvolver o que os médicos chamam de diabetes gestacional, durante o período de gravidez, como mostra o infográfico ao lado.

De acordo com o endocrinologista Walter Minicucci, esse problema geralmente ocorre até o terceiro mês e desaparece depois do nascimento – no entanto, caso não desapareça, a mulher pode ter pré-diabetes ou diabetes.

No caso da pré-diabetes, os sintomas são maior vontade de ir ao banheiro urinar, muita sede, coceira no pênis ou prurido na vagina, excesso de peso e bastante estresse nas atividades do dia a dia.

Ao identificar um desses sinais, portanto, o paciente deve procurar um médico para medir a taxa de açúcar no sangue e verificar o diagnóstico para, se for o caso, mudar os hábitos de vida com dieta saudável e exercícios físicos para reverter o quadro prévio da doença.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Descobrir prazeres e ocupar tempo livre ajuda a combater a compulsão

Especialistas explicaram como ocorre a compulsão por comida e compras.
No caso da alimentação, anotar o que come e se planejar pode ajudar.


Comer e fazer compras são atividades que dão prazer, mas algumas pessoas ficam “viciadas” por essas atitudes e isso pode ser um sinal de compulsão. Pessoas com comportamento compulsivo realizam essas atividades sem planejamento, com urgência e necessidade, e acabam se culpando e se arrependendo depois.

Por isso, a disciplina é fundamental no tratamento dessa patologia. Ocupar os períodos ociosos da agenda com atividades saudáveis evita com que esses tempos vazios sejam aproveitados com comportamentos impulsivos. Além disso, encontrar novos prazeres é uma alternativa para substituir as atividades que estimulam a compulsão.


Cozinhar, ir ao cinema, ouvir novas músicas, começar a freqüentar a academia, estudar ou até mesmo criar um animal de estimação são algumas das opções para evitar a depressão. Ou seja, quando você retira ou diminui da sua vida um ato que te dá prazer, você precisa de algo para ocupar e substituir esse ato.



Como a impulsividade faz a pessoa perder o controle em determinado momento, ter um amigo para conversar também pode ajudar a evitar que isso aconteça.

É importante, então, escolher alguém que não julgue e não dê bronca, mas que ajude a refletir sobre o problema e até interfira com atitudes simples, como diminuir o limite do cartão de crédito ou acompanhar nas idas aos supermercados, por exemplo. Caso esse amigo não possa acompanhar nos locais de "tentações", é preciso então evitá-los para não despertar vontades e impulsos. 

Segundo o psiquiatra Alexandre Azevedo, saber diferenciar a compulsão da permissão também é importante. Por exemplo, a pessoa que vai ao shopping porque precisa de um sapato e acaba comprando vários pode ser compulsiva. Mas se ela vai já sabendo que vai gastar muito dinheiro, existe um planejamento, coisa que o compulsivo não faz, ou seja, é apenas perda de controle e irresponsabilidade.

No caso da comida, o endocrinologista Alfredo Halpern explicou que a compulsão acontece quando a pessoa come por desejo, sem limites e por necessidade. Por isso, uma das dicas é, quando ir ao supermercado, não estar com fome para não acabar comprando alimentos sem necessidade.
Além disso, fazer um diário da sua alimentação no dia a dia ajuda a recordar exatamente o que você comeu. Só o fato de parar para anotar já faz a pessoa pensar e até deixar de comer. Caso isso não aconteça, ela poderá analisar no dia seguinte se o que comeu foi dentro do normal ou exagerado.
Existe também a psicoterapia individual ou em grupo como forma de tratamento. Ela é feita baseada na reeducação através de situações, gatilhos e armadilhas. Além disso, também faz com que a pessoa discuta questões relativas ao seu problema e divida experiências com outras que sofrem da mesma coisa.
O psiquiatra Alexandre Azevedo deu algumas dicas para contornar períodos e situações que podem favorecer o comportamento compulsivo. Veja no quadro abaixo: