quarta-feira, 29 de maio de 2013

Você conhece o hormônio do amor?


 A Dra. Tatiana Cunha nos explica o que é e quais seus efeitos em nosso corpo


A Oxitocina é um hormônio produzido no hipotálamo, que é conhecido como hormônio do amor, pois costuma ser liberado quando estamos perto de nossos parceiros. Quando isso acontece, os níveis de cortisol (hormônio do estresse) diminuem no organismo. Também está intimamente ligada à sensação de prazer e de bem estar físico e emocional e à sensação de segurança e de fidelidade entre o casal.
A principal função da oxitocina é estreitar o vínculo afetivo entre mãe e filho, além disso, é o hormônio que faz com que o útero contraia no final da gravidez para que o bebê nasça.
A oxitocina nos homens tem a capacidade de deixá-los menos agressivos, mais amáveis e com comportamentos sociais mais adequados, embora sua atuação seja muitas vezes bloqueada pela ação da testosterona.
Segundo uma  pesquisa desenvolvida pela Universidade de Bar-Ilan, em Israel, os níveis de oxitocina dobram quando nos apaixonamos e quando ficamos próximos a pessoa amada os níveis permanecem estáveis como os níveis dos primeiros meses de relacionamento. Já os casais que acabaram terminando o relacionamento tiveram um declínio na produção do hormônio.
Quais são os benefícios de estarmos apaixonados para o nosso corpo? Muitos, pois liberamos diversos hormônios que contribuem para o bom funcionamento do nosso organismo porque nosso cérebro libera, além da oxitocina, um hormônio chamado endorfina, que estimula o corpo inteiro e traz uma série de benefícios à saúde.
O cérebro recebe mais sangue e melhora suas atividades, tornando-as mais intensas quando pensamos em quem amamos. Portanto aproveite a chegada do dia dos namorados e estimule seu corpo se apaixonando!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Vantagens da alimentação orgânica



Uma alimentação balanceada é importante em qualquer fase da vida, pois é a garantia de uma vida saudável. Entretanto, precisamos ficar atentos aos alimentos que colocamos em nosso prato, pois muitos deles fazem mal à nossa saúde e ao meio ambiente, devido à quantidade de agrotóxicos que eles possuem.

Esses itens podem causar problemas digestivos, doenças neurológicas e degenerativas, como Mal de Parkinson e Alzheimer, inflamações, infertilidade, câncer entre outras. Para fugir dos agrotóxicos uma opção é aderir aos alimentos orgânicos. "Eles cuidam do solo, da água, do meio ambiente e da saúde de quem os produz e consome", afirma Tânia Rabello, especialista em agricultura e editora do "Portal Orgânico".

Os produtos orgânicos são cultivados sem o uso de adubos sintéticos - principalmente nitrogênio, fósforo e potássio - e sem o uso de agrotóxicos. A produção trata a propriedade rural como um organismo vivo, ou seja, cuida de todo o meio ambiente no entorno sem poluir mananciais e o solo e sem provocar erosão. "Orgânicos são cultivados em solos equilibrados e ricos em nutrientes. Isso beneficia a planta e, consequentemente, quem a consome", garante Tânia.

Já os alimentos hidropônicos são aqueles cultivados em estufas e recebem adubos químicos dissolvidos que poluem a água com os resíduos do cultivo, principalmente com nitritos. "Essas substâncias provocam aumento do risco de câncer", explica a especialista.

Segundo levantamento da Anvisa os alimentos convencionais mais contaminados por agrotóxicos são o pimentão (92%), morango (64%), pepino (58%), alface (54%), abacaxi (33%), couve (32%), mamão (30%) e tomate (16%). E mesmo na lavagem com cloro ou vinagre para higienizar as verduras, frutas e legumes o agrotóxico não sai dos alimentos.

A especialista ressalta que o principal erro dos supermercados é expor alimentos orgânicos e hidropônicos lado a lado nas prateleiras, como se eles fossem iguais. "Felizmente, a Prefeitura de São Paulo tem feito um trabalho de conversão dos agricultores paulistanos de produtos hidropônicos para a agricultura sustentável ambientalmente."

Para saber se o produto que você está levando para casa é realmente orgânico, fique atento se o mesmo possui o selo brasileiro determinado pela Lei dos Orgânicos ou pela declaração do produtor orgânico familiar. E não se deixe enganar! Nem todo alimento produzido sem agrotóxico é orgânico.
"Ele pode ser cultivado sem o uso de agrotóxico, mas se for usado com adubo sintético deixa de ser orgânico", informa Tânia. "Para ser considerado orgânico, há diversas regras que o produtor rural precisa seguir e que vão além do não uso de adubos químicos e agrotóxicos. Alguns exemplos são o respeito ao meio ambiente, à legislação ambiental, condições dignas de trabalho, entre outras", completa. Alimentos orgânicos fazem bem à saúde por serem mais completos nutricionalmente, mais saborosos e ricos em alguns minerais como ferro, selênio e potássio do que os convencionais. "Eles são benéficos à saúde também de quem os produz e manipula, por não haver risco de intoxicação nos alimentos orgânicos", lembra Tânia Rabello.
Nos supermercados já é possível encontrar uma grande variedade de alimentos orgânicos. Quanto menos aditivos químicos você consumir, melhor será a sua qualidade de vida!

Por Site Mais Equilíbrio – Portal Terra



quarta-feira, 15 de maio de 2013

10 Coisas que Você Precisa Saber sobre Nefropatia Diabética



nefropatia diabética é uma alteração nos vasos sanguíneos dos rins, que leva à perda de proteína por meio da urina. Nessa complicação, o órgão pode reduzir sua função lentamente, porém, de forma progressiva, até a paralisação total. Contudo, esse quadro é controlável e existem exames para detectar o problema ainda no inicio.

1. Os rins funcionam como filtros no corpo humano e tem a função de eliminar, pela urina, as substâncias provenientes do metabolismo que não tem mais utilidade e, ao mesmo tempo, precisa manter outros elementos que não devem ser descartados, como as proteínas. A nefropatia diabética faz com que o órgão perca a capacidade de filtrar adequadamente essas substâncias.

2. Uma das proteínas que circulam no sangue é a albumina. Ela possui alto valor biológico e fornece todos os aminoácidos essenciais para facilitar a recuperação do organismo. Na fase inicial da nefropatia diabética, aparecem pequenas quantidades de proteína na urina (microalbuminúria). Caso o diabetes continue descontrolado, pode ocorrer quadro de macroalbuminúria, ou seja, grandes quantidades de albumina na urina.

3. A doença não costuma apresentar sintomas. Muitos pacientes, no entanto, notam que a urina passa a ficar espumosa. Caso perceba alterações em sua urina, relate ao seu médico endocrinologista.

4. É comum que na fase inicial ocorra o aumento da pressão arterial (hipertensão). Esta situação merece atenção especial, pois pode levar à insuficiência renal avançada.

5. No diabetes tipo 1, a insuficiência renal progressiva ocorre em cerca de 50% dos pacientes. No tipo 2, observa-se um crescente número dessa complicação. Isso significa que o controle está muito aquém do desejado.

6. Na maior parte das pessoas com o diabetes, o bom controle das taxas de glicemia previne a nefropatia. Mesmo naqueles que já apresentam microalbuminúria na urina, o diabetes bem controlado evita a piora do quadro.

7. Exames frequentes de urina devem ser realizados para detectar a microalbuminúria, que é o indicativo precoce de nefropatia diabética. A perda de proteínas na urina é fundamental para diagnosticar a doença renal do diabético.

8. O tratamento adequado do diabetes e o controle da pressão arterial são considerados fundamentais para evitar esta complicação, podendo, em alguns casos, até mesmo regredir o processo.

9. É recomendável, também, o controle do colesterol, parar de fumar, ter uma dieta mais balanceada e até mesmo o uso de algumas medicações (sempre receitadas por um especialista).

10. Caso já exista perda importante da função renal (insuficiência renal avançada), é necessário se submeter à hemodiálise ou até mesmo à realização de transplante renal.

Por Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

quarta-feira, 8 de maio de 2013

USP ESTUDA NOVA FÓRMULA PARA CALCULAR IMC CAPAZ DE IDENTIFICAR FALSOS MAGROS

Novo cálculo propõe equação que leva em conta a massa gorda
Uma nova tese para calcular o IMC (Índice de Massa Corporal) foi recentemente publicada pelo Departamento de Nutrição da Usp (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto. O estudo propõe uma equação capaz de identificar os “falsos magros”, que apesar de exibirem uma silhueta esguia apresentam altos níveis de gordura, e os “falsos gordos”, que têm um IMC alto em decorrência de ganho de massa muscular, e não de gordura.
Após quatro anos de estudo, a pesquisa da nutricionista Mirele Savegnago Mialich Grecc, inédita no Brasil, estabelece uma equação que leva em conta a massa gorda do indivíduo, além do peso e da estatura, as duas medidas usadas no cálculo do IMC. A fórmula é expressa pela soma do triplo do peso com o quádruplo do percentual de gordura, tudo dividido pela altura.
A equação usada atualmente foi obtida em 1835 pelo estatístico belga Lambert Adolphe Jacques Quételet e adotada como ideal pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 1997. O cálculo divide o peso pela altura ao quadrado, obtendo uma numeração que indica em qual grupo a pessoa se encaixa: abaixo do peso ideal, peso normal, sobrepeso, obesidade. Entretanto, a fórmula não leva em conta quanto desses quilos estão relacionados a gordura e quantos se referem a massa muscular.
Veja as diferenças entre o cálculo do IMC clássico e a equação proposta pela USP
IMC
IMC da USP
Peso (kg) ÷ Altura (m) ao quadrado
(3 x Peso (kg) + 4 x Percentual de gordura) ÷ Altura (cm)
Dentro da nova proposta, o valor que separa sobrepeso de obesidade grau 1 deixa de ser igual ou superior a 30 kg/m², como proposto na equação de Quételet, e passa a ser 28 kg/m2 para homens e 25 kg/m2 para mulheres.

Para chegar à nova fórmula, Mirele avaliou as medidas (peso, altura e gordura corporal) de 501 pessoas de ambos os gêneros, com idades entre 17 e 38 anos. Foram coletadas informações sobre padrão alimentar e prática de atividades físicas.

Segundo a pesquisadora, o novo cálculo se encaixa dentro da tendência mundial que leva cada país a buscar fórmulas condizentes com sua realidade. “Nos Estados Unidos, a principal pesquisa, realizada com mais de 13 mil pessoas, propõe que a classificação de obesidade deva ficar por volta de 25 kg/m2. Levando-se em consideração o IMC tradicional, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, esse valor é o início do sobrepeso”, explica Mirele.

O ponto desfavorável desse novo índice é a necessidade de se conhecer o valor da massa gorda. Para obter esse número, é preciso passar por um exame chamado bioimpedância ou por avaliação física, comumente feita nas academias.

Por Site Drauzio Varella




quinta-feira, 2 de maio de 2013