quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Instrução através de substâncias químicas (PARTE II)



O  sistema imunológico. Como o corpo se defende
       As primeiras linhas de defesa do corpo contra as infecções e doenças são barreiras físicas e químicas, como a pele e os sucos digestivos do estômago. Caso essas barreiras sejam transpostas, o sistema imunológico entra em ação. Isso inclui a arregimentação de células sanguíneas especializadas, que englobam e destroem os patógenos invasores. O sistema linfático produz essas cédulas e também remove agentes infecciosos dos fundos que banham os tecidos do corpo.
       O sistema linfático
       O sistema linfático é uma rede de vasos e linfonodos que se estende por todo o corpo. Produz os linfócitos, que removem organismos nocivos do fluido que extravasa para os tecidos do corpo a partir dos vasos capilares sanguíneos.Esse fluido, uma vez dentro dos vasos linfáticos, é chamado de linfa. À medida que a linfa passa pelo linfodonos (tumefação ao longo ao longo dos vasos linfáticos, também denominados gânglio linfáticos), os linfócitos destroem os microorganismos nocivos; a linfa purificada retorna então à corrente sanguínea pelas veias que entram no coração. 
       O combate à infecção
      O primeiro nível de defesa corporal inclui barreiras físicas, tais como a pele, e barreiras químicas, como as enzimas antibacterianas das lágrimas e do muco. Seus micróbios passam por essas barreiras, são atacados por células de defesa denominadas leucócitos, produzido pelo baço, sistema linfático e medula óssea.Há vários tipos diferentes de leucócitos, mas eles atacam os micróbios, principalmente de duas maneiras. Os fagócitos englobam e digerem os patógenos.Os linfócitos produzem e liberam no sangue moléculas proteicas denominadasanticorpos, que se ligam aos microorganismos estranhos.
       Os fagócitos, tanto no tecido do corpo, quanto no sangue circulante, protegem o indivíduo ao englobar os micróbios invasores e depois digerí-los
       As moléculas liberadas pelos lincócitos ligam-se aos patógenos. Os anticorpos atrasam os invasores e agem como um chamariz para os fagócitos próximos, que seaprocimam e englobam os invasores.
      Duto linfático direito: Drena a linfa da parte superior direita do corpo para aveia subclávica direita.  
Timo: Produz linfócitos e os distribui no sistema linfártico.
       Duto torácico: Drena a linfa do lado esquerdo da cabeça e das partes superior e inferior do corpo para a veia subclávica esquerda.
        Baço: Produz e armazena linfócitos.
        Troncos lombares esquerdo e direito. Drenam a linfa do abdômen e das pernas para o duto torácico.
        Vasos linfáticos: Drenam fluido dos tecidos do corpo.
    Fatos e números
       O ser humano produz 200 hormônios diferentes
       Um linfócito produz 1 milhão de anticorpos por hora
       Os gânglios "inchados" que por vezes acompanham determinadas doenças são, na verdade, linfonodos aumentados de voluma. Os linfonodos expandem-se à medida que se tornam mais ativos no combate à infecção e à doença.


FONTE: TEXTO LIVRE

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Instrução através de substâncias químicas


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As glândulas são grupos de células, e algumas delas, conhecidas como glândulas endócrinas, produzem substâncias chamadas hormônios. Acham-se espalhadas pelo corpo, e juntas constituem o sistema endócrino. Cada hormônio atua em um alvo específico: alguns disparam outras glândulas; outros regulam a maneira como os órgãos trabalham. Diferente do sistema nervoso, que envia mensagens instantâneas demandando ação imediata, a maioria dos hormônios atua lentamente.
 Principais, glândulas endócrinas e Hormônios
Glândulas pituitária ou hipófise:
Adrenocortotrópico. Alvo: glândulas adrenais.Influencia a resposta do corpo ao estresse; controla o uso de nutrientes.
Antidiurétco. Alvo: rins. Regula a produção de urina; auxilia na contração de pequenas artérias.
Hormônio estimulante de tireóide. Alvo:glândula tireóide. Estimula a tireóide, o metabolismo, a circulação e o crescimento.
Hormônio de crescimento. Alvo: Músculos e ossos. Estimula o crescimento e o metabolismo.
Glândula pineal.
Melatonina. Alvo:hipotálamo. Afeta a temperatura corporal, o sono e o apetite.
Glândula tireóide
Hormônios tireodianos. Alvo: a maioria das células. Aumenta a taxa metabólica; controla o crescimento.
Glândulas adrenais
Adrenalina e noradrenalina. Alvo:sistema circulatório e músculos. Aumenta a taxa metabólica, a frequência cardíaca e o fluxo sanguíneo para os músculos.
Pâncreas
Insulina e glucagon. Alvo: fígado,tecido adiposo e músculos. Regula o número de glicose no sangue.
Ovários
Estrogênio e progesterona. Alvo: órgãos sexuais e outros tecidos. Influencia o desenvolvimento dos órgãos sexuais femininos; controla o ciclo menstrual.
Testículos. Alvo: órgãos sexuais e outros tecidos.Influencia o desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos. 

      Sistema de controle. A secreção hormonal atua através de dois sistemas de retroalimentação que asseguram que a quantidade de hormônio estará disponível quando necessário.
       Retroalimentação negativa. Se a concentração de um hormônio é excessivamente alta, o excesso no sangue atua como um indicador para a glândula secretora reduzir a produção.
      Retroalimentação positiva. Algumas glândulas são estimuladas à produção adicional de um hormônio quando seu nível no sangue já é alto. A oxitocina,liberada pela glândula pituitária para estimular as contrações uterinas durante o parto, atua desta forma.
      Fato: A produção excessiva de hormônios de crescimento humano pela glândula pituitária na infância pode levar ao gigantismo.
 FONTE: TEXTO LIVRE

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Diabetes



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A diabetes é uma das doenças que mais matam no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Cada dia que passa temos novos portadores da doença e muitos só descobrem que estão com ela quando os índices glicêmicos estão muito altos.

Para entendermos a Diabetes precisamos entender tudo que envolve a doença, como:

Pâncreas -  é o órgão responsável pela produção de insulina.

Insulina- é o hormônio produzido pelo pâncreas, por suas células Beta.

Glicose- é o combustível que as células do corpo usam para obter energia.

A doença acontece quando a produção de insulina pelo pâncreas é reduzida ou quando
mesmo existindo uma produção adequada, o organismo passa a desenvolver resistência à insulina, nesse caso ocorre a Diabetes tipo 2, que é a mais frequente  entre a população.

Os casos mais frequentes são de pessoas  após os 40 anos, com componente genético ou não, com sobrepeso ou obesidade, hábitos de vida inadequados e uma vez mais poderá estar presente, o stress.

Porém, existem casos em que não temos a glicemia elevada para o diagnóstico de Diabetes, situação essa chamada de Intolerância à glicose ou pré-diabetes, condição cada vez mais
comum na população.

Nessa fase é imprescindível que algumas medidas preventivas sejam tomadas, com a finalidade de preservar as células Beta do pâncreas. Faz-se necessário manter níveis aceitáveis de glicemia, bem como tratar todos os aspectos envolvidos, minimizando assim fatores de riscos cardiovasculares e cerebrais, tais como: pressão arterial, colesterol, triglicerídeos, tabagismo, sobrepeso, obesidade, alimentação inadequada  e medidas preventivas contra o stress.

Quando não temos o hábito de realizar exames periódicos, devemos ficar atentos aos seguintes sintomas: aumento do apetite, sede  e urina em excessos, fraqueza e alterações visuais são os mais frequentes.

Quanto antes for o inicio do tratamento, melhores são as chances de minimizarmos os efeitos de suas complicações, onde os pequenos vasos sanguíneos são atingidos, principalmente os da retina e os dos rins, podendo também atingir o coração, o cérebro e os membros inferiores.

Os tratamentos efetivos consistem em modificações  no estilo de vida, atuação farmacológica e, estudos revelam que a cirurgia bariátrica com o objetivo da perda de peso, se mostrou efetiva em reduzir o risco de Diabetes, ou,  induzir a remissão do Diabetes pré-existente.

É possível um bom controle dos níveis glicêmicos, com cuidados contínuos e permanentes, com o adequado comprometimento do paciente consigo mesmo e com o seu médico e todas as medidas que objetivam também uma melhor qualidade de vida.


Por Dra. Tatiana Cunha, médica, especializada em endocrionologia
CRM/SP 144065

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Sistema Antioxidante


Aprenda como funciona o processo oxidativo no nosso corpo


O sistema de defesa antioxidante do nosso organismo, que ocorre principalmente nas “mitocôndrias”, (cuidemos bem delas),  mantém o processo oxidativo nos limites fisiológicos, o que impede o dano oxidativo e com isso  a amplificação de danos celulares, sistêmicos,  que podem ser muitas vezes, irreparáveis.

Vários fatores influem na modulação do estresse oxidativo, entre eles, não poderia faltar: a dieta, sem dúvida, um fator de relevância! Como está a sua dieta? Em equilíbrio de nutrientes? Com qualidade nutricional? Na quantidade adequada? Na sua dieta estão alimentos como, cúrcuma, por exemplo?

Outro fator é a suplementação de vitaminas e minerais, com efeitos positivos  demonstrados em estudos científicos, cada vez mais frequentes. Nem por isso o uso indiscriminado e generalizado deve ser incentivado, pois, a indicação, as doses, a frequência e o tempo devem ter acompanhamento médico.  Entre elas: Vitamina E, Betacaroteno e Vitamina C.

Os xenobióticos, os metais pesados, a ingestão do álcool, a poluição e o tabagismo, entre outros, também estão entre esses fatores e  os níveis de exposição individuais devem ser considerados.


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Raízes biológicas da obesidade


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Tentar emagrecer é um inferno. Segunda-feira você começa o regime: duas torradas no café, meia maçã às dez horas, bifinho de cem gramas com três folhas de alface no almoço, iogurte desnatado às quatro da tarde e sopinha de cenoura no jantar. Imbuído das melhores intenções, você resiste quatro semanas ao suplício da fome permanente, sobe na balança e confere a recompensa: quatro quilos a menos. Sua mulher fica feliz, e o pessoal do escritório elogia com a sutil delicadeza masculina:
– Dando um fim naquela barriga ridícula, meu?
Depois de um mês de dieta rigorosa, no entanto, você começa a fraquejar, mas apenas em dia de festa: meio sanduichinho, dois copos de cerveja, um brigadeiro. No dia seguinte, consumido pelo remorso, você retorna à dieta rigorosa. No fim do segundo mês, porém, a balança é menos generosa: dois quilos a menos. Não é o ideal, mas está bom, pensa você. Afinal já foram seis quilos! Nesse ritmo! No terceiro mês, sua disposição para jejuar começa a dar sinais de cansaço. Não só em dia de festa acontecem as recaídas, nem há necessidade de comidas especiais. Você começa a se sujar por pouco: empadinha de padaria, salgadinho roubado do pacote do filho, pedaço de pudim esquecido na geladeira. Impiedosa, a balança trava e você se queixa: “Passo fome e não adianta nada”.
Algumas semanas depois, você observa consternado que a menor extravagância alimentar é punida imediatamente com ganho de peso; o sacrifício de dias consecutivos é malbaratado por um deslize mínimo no fim de semana. Com a autoestima em baixa, você desanima: “Não aguento mais fazer regime”. Num piscar de olhos, engorda tudo o que perdeu e ainda ganha mais alguns quilos, de castigo!
Por que razão é tão difícil manter o peso ideal, se todos almejam ficar esguios e sabem que a obesidade aumenta o risco de hipertensão, diabetes, osteoartrite, ataques cardíacos e derrames cerebrais?
No cérebro, existe um centro neural responsável pelo controle da fome e da saciedade. Milhões de anos de seleção natural forjaram a fisiologia desse centro, para assegurar a ingestão de um número de calorias compatível com as necessidades energéticas do organismo. Nessa área cerebral, são integradas as informações transmitidas pelos neurônios que conduzem sinais recolhidos no meio externo, nas vísceras, na circulação e no ambiente bioquímico que serve de substrato para os fenômenos psicológicos.
Estímulos auditivos, visuais e olfatórios são permanentemente censoreados pelo centro da saciedade e explicam a fome que subitamente sentimos diante do cheiro ou da visão de certos alimentos. Faz frio, os neurônios responsáveis pela condução dos estímulos térmicos enviam informações para o centro, e a fome aumenta. Esse mecanismo evoluiu em resposta às maiores necessidades energéticas dos animais para manter  constante a temperatura corpórea no inverno.
Quando as paredes do estômago são distendidas, a taxa de glicose na circulação aumenta e certos neurotransmissores são liberados no aparelho digestivo ou, quando determinadas enzimas digestivas atingem os limites de sua produção, o centro da saciedade bloqueia a fome e interrompe a refeição.
Fenômenos psicológicos também interferem permanentemente com o mecanismo de fome e saciedade, porque os centros cerebrais são especialmente sensíveis aos neurotransmissores envolvidos nas sensações de prazer, raiva, amor ou medo. Por isso, comemos mais quando estamos entre amigos, e menos em ambientes hostis ou sob estresse psicológico.
Imaginemos nossos ancestrais que viveram há 20 mil anos, por exemplo, apenas um segundo atrás no relógio da evolução. Como se alimentavam eles naqueles tempos de alimentação escassa? Faziam regime de bifinho com salada para manter a elegância?
A história de nossa espécie é marcada pela fome crônica e epidêmica. Nossos ancestrais procuravam desesperadamente alimentos  altamente calóricos para sobreviver aos tempos de vacas magras.
Comiam frutas ricas em carboidratos e a carne dos animais que conseguiam abater ou das carcaças que disputavam com as hienas e os urubus.
A possibilidade de armazenar provisões surgiu com a agricultura, há meros dez mil anos. Durante milhões de anos, alternamos  refeições fartas com longos períodos de jejum forçado.
O cérebro humano foi forjado pela penúria, como lembra o neurologista Daniele Riva. Caso o centro da saciedade tivesse sido programado  para desligar a fome no instante exato em que ingeríssemos a última caloria necessária para o funcionamento do organismo naquele dia, seríamos todos esbeltos. A penúria obrigou-nos a ser complacente, no entanto. Nas raras oportunidades em que encontrávamos comida farta, tínhamos que ingeri-la na maior quantidade possível, e estocar as calorias em excesso sob a forma de gordura para servir de reserva.
Os portadores de centros de saciedade de atuação restrita apenas às necessidades imediatas do organismo não atingiram a maturidade sexual, porque não sobreviveram ao jejum que se seguia, e não deixaram filhos. Somos descendentes de indivíduos nos quais o centro da fome só era desligado depois da ingestão de centenas de calorias em excesso. Por isso, tantas vezes levantamos da mesa com a sensação de que deveríamos tê-lo feito dez minutos antes.
A natureza é sábia, todos dizem, mas não foi capaz
de prever que chegaríamos ao estado de fartura atual, acessível
a milhões de seres humanos. Animais com cérebros forjados
em tempos de penúria não podem ter geladeira cheia, churrascaria
rodízio e disque-pizza à disposição.
 Por Drauzio Varella

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A disseminação da obesidade



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Todos os ventos sopram a favor da disseminação de uma epidemia de obesidade de consequências trágicas. Senão vejamos:
1) Ganhar peso é bom para a agropecuária.
Vivemos uma revolução tecnológica sem precedentes na história da agricultura. A modernização das técnicas de plantio, da infraestrutura de transporte e de armazenamento aumentou a produtividade, reduziu o desperdício e fez cair os preços. Jamais a população brasileira experimentou tamanha fartura ou teve acesso a tantos alimentos de qualidade.
Quanto perderia a agropecuária se a população selecionasse com mais critério e reduzisse a quantidade de alimentos consumidos?
2) Ganhar peso é bom para a atividade industrial.
A tecnologia levou à produção em massa de biscoitos, refrigerantes, queijos, embutidos, sorvetes, pães, doces e chocolates que superlotam as estantes dos supermercados. Existe vendinha no lugarejo mais remoto, em que não seja possível encontrar refrigerantes e pacotes de salgadinho?
Atenta à progressão da epidemia a indústria alimentícia investiu pesado nos alimentos e refrigerantes “light”. Quem os consumiria se todos fossem magros?
No passado, as mulheres cozinhavam e as refeições aconteciam em casa. Hoje, quem pode ter esse privilégio? As refeições são feitas em bares, restaurantes “por quilo”, lanchonetes e cadeias de “fast food”. Quantos ficariam desempregados se os brasileiros adotassem dietas mais frugais?
A indústria que produz medicamentos para diabetes, hipertensão, doenças cardiológicas e as três ou quatro drogas indicadas para combater (sofrivelmente) a obesidade, ganharia se as pessoas comessem menos e fizessem mais exercício?
Os fabricantes de televisores, automóveis, escadas rolantes, computadores, jogos eletrônicos quanto perderiam se crianças e adultos abandonassem a vida sedentária?
3) Ganhar peso é bom para a publicidade e os meio de comunicação.
As campanhas publicitárias de alimentos industrializados movimentam bilhões. Vivemos bombardeados por comerciais de cervejas, refrigerantes e de alimentos que nada mais são do que gorduras e carboidratos empacotados em embalagens atraentes.
Quando um fabricante anuncia um novo salgadinho em forma de elefante, sabe que a criança pedirá aos pais para comprar exatamente aquele. Que produtor investiria para exaltar as vantagens da laranja em vez da torta de chocolate na sobremesa, sem nenhuma segurança de que o consumidor compraria a laranja produzida por ele?
Sinceramente, não consigo pensar num único setor importante da economia que se beneficiasse com o combate às forças que incentivam a obesidade.
4) A medicina pouco pode ajudar.
Descontada a possibilidade de receitar os três ou quatro medicamentos citados, limitamo-nos a recomendar ao obeso o que ele está farto de saber: “Coma menos e ande mais”. Convenhamos, leitor, é tão ridículo quanto dizer ao alcoólatra para beber com moderação. Se o gordo conseguisse ser mais ativo fisicamente e parcimonioso à mesa, não estaria diante do médico pedindo ajuda para emagrecer.
Quanto mais estudamos os genes, os mediadores hormonais e os neurotransmissores envolvidos nos mecanismos de fome e saciedade, mais complexos e interligados eles revelam ser, maior nossa dificuldade em compreendê-los e de interferir com eles.
É pouco provável que surja um remédio eficaz indicado para todos os casos. O tratamento da obesidade exigirá o emprego de múltiplas drogas administradas por longos períodos ou pela vida inteira, eventualmente.
5) Perder peso é lutar contra a natureza humana.
Assim que o cérebro detecta diminuição dos depósitos de gordura, a energia que o corpo gasta para exercer suas funções básicas em repouso (metabolismo basal) cai dramaticamente, ao mesmo tempo em que são enviadas mensagens bioquímicas irresistíveis para irmos atrás de alimentos.
Infelizmente, quando ocorre aumento de peso os sinais opostos são quase imperceptíveis: não há aumento substancial da energia gasta em repouso, a fome não diminui nem surge estímulo para aumentar a atividade física.
O corpo humano tende a defender o peso mais alto que já atingiu. O organismo protege as reservas de gordura mesmo quando estocadas em quantidades excessivas. A mais insignificante tentativa de reduzi-las é interpretada pelo cérebro como ameaça à integridade física.
É ignorância imaginar que emagrecer seja simples questão de força de vontade.


Por: 
Drauzio Varella

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

BIOIMPEDÂNCIA

Um método moderno e considerado pela comunidade científica como de alta precisão na avaliação da composição corporal


O que é emagrecer?  Dieta, exercícios físicos aeróbios e anaeróbios, balança no banheiro para pesar-se diariamente?  Vários fatores interferem e não apenas está relacionada ao sucesso do “tratamento”. Por exemplo a balança, ela indica o peso, mede a quantidade de massa total do organismo, ou seja, músculo, gordura e água. Tudo bem, mas o que buscamos em um tratamento adequado é a eliminação de gordura corporal e não de massa muscular  e água. 
Quando a eliminação de peso é de massa muscular e água, estamos diante de um desequilíbrio metabólico ( sarcopenia ),  onde o organismo começa a trabalhar para compensar tal desequilíbrio,  o que está relacionado com doenças neurodegenerativas, como por exemplo, Parkinson e Alzheimer. 
Motivos esses que justificam a Bioimpedanciometria tetrapolar de última geração, que realiza a composição corporal, medindo parâmetros fundamentais para o melhor resultado no tratamento, tais como: controle do peso, gráfico da forma do corpo, índice de massa corporal, massa de gordura corporal em braços, pernas e região abdominal, massa magra, relação cintura quadril, avaliação dos níveis de hidratação e avaliação da atividade física.
O exame é considerado de alta precisão pela comunidade científica e garante resultados concisos e reais e a partir deles, podemos indicar um tratamento individualizado a cada paciente. Assim conseguimos atingir os objetivos, como o emagrecimento, mas com saúde.

Por Tatiana Cunha

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Climatério e menopausa







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Climatério e menopausa não são sinônimos. Climatério é uma fase de limites imprecisos na vida feminina; compreende a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo. Menopausa, ao contrário, tem data para começar: a da última menstruação da vida.
Enquanto o homem espalha centenas de milhões de espermatozóides a cada ejaculação, a mulher investe toda a energia na produção de um único óvulo por mês. Todos os óvulos que produzirá terão sua origem em células germinativas (ou folículos) dos ovários já presentes no instante do nascimento. As meninas nascem com um a dois milhões dessas células germinativas.
Em cada ciclo menstrual um comando hormonal complexo recruta um grupo de folículos para produzir o óvulo daquele mês. Os que perderem a oportunidade enfrentarão a impiedosa seleção natural, e morrerão. Por causa dessa competição, quando chegar a primeira menstruação, o número de folículos estará reduzido a cerca de 400 mil.
Os folículos em luta para formar óvulos são os principais produtores dos hormônios sexuais que fazem a fama das mulheres. O folículo é a unidade funcional do ovário. Mulher nenhuma é capaz de formar novos folículos para repor os que se foram. Quando morrem os últimos deles, os ovários entram em falência e as concentrações de estrogênio e progesterona caem irreversivelmente.
De cada quatro mulheres, pelo menos três experimentam sintomas desagradáveis no climatério. As ondas de calor resultantes de sintomas vasomotores são os mais típicos; estão presentes em 60% a 75% das mulheres. Surgem inesperadamente como crises de calor sufocante no tórax, pescoço e face, muitas vezes acompanhadas de rubor no rosto (a temperatura da pele chega a subir cinco graus), sudorese (que pode ser profusa), palpitações e ansiedade. As crises geralmente duram de um a cinco minutos e podem repetir-se diversas vezes por dia.
A queda dos níveis dos hormônios sexuais altera a consistência do revestimento da vagina, da uretra e das fibras do tecido conjuntivo que conferem sustentação à mucosa dessas regiões. Podem surgir incontinência urinária, ardência à micção, facilidade para adquirir infecções urinárias e corrimentos ginecológicos. Os músculos que formam o assoalho responsável pela sustentação dos órgãos genitais e bexiga urinária enfraquecem e podem surgir prolapsos (útero e bexiga caídos). Os pêlos pubianos ficam mais ralos, os grandes lábios mais finos, a mucosa vaginal perde elasticidade e flexibilidade podendo sangrar e doer à penetração. Diminuição da resposta à estimulação clitoriana, secura vaginal e redução da libido são queixas freqüentes. A fisiologia do orgasmo, no entanto, não é alterada.
A falta de estrogênio resseca e torna a pele mais fina, enrugada, menos elástica e as unhas frágeis. Os pelos pubianos e axilares se tornam mais ralos. O colágeno da derma mais profunda começa a ser perdido a uma velocidade média de 2% ao ano, durante os 10 primeiros anos de menopausa.
Ricas em receptores para estrogênio e progesterona, as células das glândulas mamárias se hipotrofiam com a falta desses hormônios. O espaço deixado entre elas é substituído por tecido gorduroso. As mamas se tornam mais flácidas, o mamilo fica mais achatado e perde parcialmente capacidade de ereção.
A partir da menopausa, 1% a 4% da massa óssea é reduzida a cada ano que passa. A perda é mais sentida nas vértebras e nas extremidades dos ossos longos. Mulheres de raça branca ou amarela, baixa estatura, peso corpóreo baixo e com história familiar de osteoporose são mais suscetíveis. Além desses, há fatores evitáveis que aumentam o risco de perda óssea: dietas pobre em cálcio, com excesso de vitamina D, ingestão exagerada de cafeína, de álcool, tabagismo, vida sedentária e o uso de certos medicamentos.
Através de mecanismos mal conhecidos, menor produção de estrogênio modifica os níveis de dopamina, noradrenalina e serotonina em certas áreas do sistema nervoso central. Como conseqüência, as mulheres no climatério estão sujeitas a quadros depressivos, dificuldade de memorização, irritabilidade, melancolia, crises de choro, humor flutuante e labilidade emocional.
Mulheres de 45 a 55 anos, que ainda menstruam, apresentam apenas um terço das doenças cardiovasculares dos homens nessa faixa etária. A chegada da menopausa aumenta gradualmente a incidência dessas enfermidades no sexo feminino, até igualar-se a dos homens ao redor dos 70 anos.


Drauzio Varella





quarta-feira, 24 de outubro de 2012

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Sedentarismo mata tanto quanto cigarro, diz estudo


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Um estudo divulgado a poucos dias do início das Olimpíadas diz que a falta de exercícios tem causado tantas mortes quanto o tabagismo.

A pesquisa, publicada na revista médicaLancet, estima que um terço dos adultos não têm praticado atividades físicas suficientes, o que tem causado 5,3 milhões de mortes por ano em todo o mundo.

A inatividade física é responsável por uma em cada dez mortes por doenças como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama e do cólon, diz o estudo.
Os pesquisadores dizem que o problema é tão grave que deve ser tratado como uma pandemia.

Eles afirmam que a solução para o sedentarismo está em uma mudança generalizada de mentalidade, e sugerem a criação de campanhas para alertar o público dos riscos da inatividade, em vez de lembrá-lo somente dos benefícios da prática de esportes.
Segundo a equipe de 33 pesquisadores vindos de centros de vários países diferentes, os governos deveriam desenvolver formas de tornar a atividade física mais conveniente, acessível e segura.

Um dos coordenadores da pesquisa é Pedro Hallal da Universidade Federal de Pelotas. "Com as Olimpíadas 2012, esporte e atividade física vão atrair uma tremenda atenção mundial, mas apesar do mundo assistir a competição de atletas de elite de muitos países, a maioria dos espectadores será de sedentários," diz ele.

"O desafio global é claro: tornar a prática de atividades físicas como uma prioridade em todo o mundo para aumentar o nível de saúde e reduzir o risco de doenças".
No entanto, a comparação com o cigarro é contestada por alguns especialistas.

Se o tabagismo e a inatividade matam o mesmo número de pessoas, o número de fumantes é bem menor do que o de sedentários, tornando o tabaco muito mais perigoso.
Para Claire Knight, do Instituto de Pesquisa de Câncer da Grã-Bretanha, "quando se trata de prevenção de câncer, parar de fumar é de longe a coisa mais importante que você pode fazer".

América Latina

Na América Latina e no Caribe, o estudo mostra que o estilo de vida sedentário é responsável por 11,4% de todas as mortes por doenças como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama e do cólon. No Brasil, esse número sobe para 13,2%.
Os países com as populações mais sedentárias da região são Argentina, Brasil e República Dominicana. O com a população menos sedentária é a Guatemala.

A inatividade física na América Latina seria a causa de 7,1% dos casos de doenças cardíacas, 8,7% dos casos de diabetes tipo 2, 12,5% dos casos de câncer de mama e 12,6% dos casos de câncer de cólon.

No Brasil, ela é a causa de 8,2% dos casos de doenças cardíacas, 10,1% dos casos de diabetes tipo 2, 13,4% dos casos de câncer de mama e 14,6% dos casos de câncer de cólon.

A doutora I-Min Lee, do Hospital Brigham e da Escola Médica da Universidade de Harvard, que dirigiu o estudo, assinalou que todos esses casos poderiam ter sido prevenidos se a população de cada país e cada região fosse mais fisicamente ativa.

Ela diz que na região das Américas poderiam ser evitadas cerca de 60 mil mortes por doenças coronárias e 14 mil mortes por câncer de cólon.

Desafio global

É recomendado que adultos façam 150 minutos de exercícios moderados, como caminhadas, ciclismo e jardinagem, toda a semana.

O estudo indica que as pessoas que vivem em países com alta renda per capita são as menos ativas. Entre os piores casos está a Grã-Bretanha, onde dois terços da população não se exercitam regularmente.

A presidente da Faculty of Public Health, órgão que formula políticas e normas de saúde pública da Grã-Bretanha, professora Lindsey Davies, diz que "precisamos fazer o possível para que as pessoas cuidem da sua saúde e façam atividade física como parte da vida cotidiana".

"O ambiente em que vivemos tem um papel importante. Por exemplo, pessoas que se sintam inseguras no parque mais próximo vão evitar de usá-lo."

Por Nick Triggle da BBC News

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Síndrome Metabólica


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Síndrome Metabólica? O que É Isso?

Muito tem se falado a respeito da Síndrome Metabólica. Mas, afinal o que significa isso? 
Na década de 80, um pesquisador chamado Reaven, observou que doenças frequentes como hipertensão, alterações na glicose e no colesterol estavam, muitas vezes, associadas à obesidade. E mais que isso, essas condições estavam unidas por um elo de ligação comum, chamado resistência insulínica. A valorização da presença da Síndrome se deu pela constatação de sua relação com doença cardiovascular. Quando presente, a Síndrome Metabólica está relacionada a uma mortalidade geral duas vezes maior que na população normal e mortalidade cardiovascular três vezes maior.

A insulina é o hormônio responsável por retirar a glicose do sangue e levá-la às células do nosso organismo. A ação da insulina é fundamental para a vida. Mas, a insulina também é responsável por inúmeras outras ações no organismo, participando, por exemplo, do metabolismo das gorduras. Resistência insulínica corresponde então a uma dificuldade desse hormônio em exercer suas ações. Geralmente ocorre associada à obesidade, sendo esta a forma mais comum de resistência.

Síndrome Metabólica corresponde a um conjunto de doenças cuja base é a resistência insulínica. Pela dificuldade de ação da insulina, decorrem as manifestações que podem fazer parte da síndrome. Não existe um único critério aceito universalmente para definir a Síndrome. Os dois mais aceitos são os da Organização Mundial de Saúde (OMS) e os do National Cholesterol Education Program (NCEP) - americano. Porém o Brasil também dispõe do seu Consenso Brasileiro sobre Síndrome Metabólica, documento referendado por diversas entidades médicas.

E você, Tem Síndrome Metabólica?

Segundo os critérios brasileiros, a Síndrome Metabólica ocorre quando estão presentes três dos cinco critérios abaixo:
·         Obesidade central - circunferência da cintura superior a 88 cm na mulher e 102 cm no homem;
·         Hipertensão Arterial - pressão arterial sistólica ³ 130 e/ou pressão arterial diatólica ³ 85 mmHg;
·         Glicemia alterada (glicemia ³110 mg/dl) ou diagnóstico de Diabetes;
·         Triglicerídeos ³ 150 mg/dl;
·         HDL colesterol £ 40 mg/dl em homens e £50 mg/dl em mulheres

Eu tenho Síndrome metabólica: e agora?

Pelo fato da Síndrome Metabólica estar associada a maior número de eventos cardiovasculares é importante o tratamento dos componentes da Síndrome. É fundamental que seja adotado um estilo de vida saudável, evitando fumo, realizando atividades físicas e perdendo peso. Em alguns casos o uso de medicação se faz fundamental. Um endocrinologista pode avaliar e orientar seu caso especificamente.

Consultoria: Mônica de Oliveira - Comissão de Novas Lideranças

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Diário da Dieta: Como foi a minha bioimpedância


Eu amo fazer exames. Estou bem longe de ser hipocondríaca ou qualquer coisa parecida, mas é que eu gosto mesmo de conferir minha saúde de uma maneira mais objetiva e de preferência através de números. Adoro abrir o exame de sangue por exemplo e “gabaritar” todos os índices: leucócitos, colesterol, glicemia, etc… Deve ser por isso que amei tanto fazer a bioimpedância, achei o exame minha cara.

A Bioimpedância é um exame que mede os percentuais de gordura, massa magra e água corporal.Ela é muito mais precisa que uma avaliação física de academia porque ela é feita através de eletrodos que são conectados pelas mãos e pés e fazem com que uma corrente elétrica de baixíssima intensidade passe pelo nosso corpo. Mostrando com exatidão, através da frequência dessa corrente, todas as características de composição corporal.

Fiz o exame na Clínica da Dra. Tatiana Cunha que agora é colaboradora aqui no blog também. A Clínica é linda, lá na Berrini, e meu exame estava marcado para as 17hs. Oito horas antes do exame não pude fazer nenhum tipo de exercício, e quatro horas antes não podia comer nenhuma refeição pesada.

No caso da clínica em que eu fiz a bioimpedância ela é realizada atraves de uma balança especial. Funciona assim, você fica só de lingerie, sobe na balança, posiciona os pés nos dois sensores de baixo e segura os dois sensores de cima com as mãos. Então a enfermeira coloca a sua idade e altura na balança e ela começa a tocar uma musiquinha bonitinha (adorei essa parte) e a fazer a medição.

A corrente elétrica vai passando por cada parte do seu corpo, braço direito, braço esquerdo, tronco, perna direita e perna esquerda. Depois disso a balança imprime um papel com o seu resultado desse jeito:


Como várias pessoas já tinham me alertado esse exame mostrava uma taxa de gordura bem maior do que a que costumamos obter nas avaliações feitas na academia então eu já fui meio que preparada para o pior.

Mas no final eu achei que o resultado mostrou realmente o que eu esperava.
Todas as minhas taxas de gordura, massa magra, água corporal, TUDO está dentro do normal (a academia diária serve sim para alguma coisa!). Esse primeiro quadrante mede a água corporal, proteínas, minerais e massa de gordura.



Depois vem o músculo e gordura.


E por último o diagnóstico de obesidade, com o temido Percentual de Gordura Corporal:


Eu já estava esperando um percentual de gordura bem maior do que o da academia, e já fiquei bem feliz por ela estar dentro do índice de “normalidade”. Mas poderia ser menor, né? Na bioimpedância a taxa de gordura deu 27%, comparado com os 21,6% da minha última avaliação na academia é diferença pra caramba!

Bom, mas a parte que eu mais curti o exame é que além dele medir todas as porcentagens e índices direitinho ele te indica o peso ideal que você deve alcançar e mais do que isso, ele mostra o quanto de gordura você deve perder e o quanto de massa magra você tem que ganhar.






No meu caso, eu tenho que perder 2,8kg de gordura e ganhar 800 gramas de massa magra. No final irá totalizar só 2 quilos a menos na balança, sendo que meu peso ideal será 54,4kg. Achei demais, porque era mais ou menos meu objetivo mesmo, eu queria emagrecer 3 quilos de gordura para chegar nos 53, e a bioimpedância mostrou que tenho que emagrecer 3 quilos de gordura, MAS sem esquecer de ganhar massa magra.

Depois do exame eu cheguei a conclusão que tenho que ajustar um pouquinho a minha dieta. Não só em termos de calorias, mas principalmente na qualidade dos alimentos, que no meu caso seria ingerir mais proteína. O certo seria eu ir até uma Nutricionista Esportiva, mas como estou meio sem grana para isso, estou pensando muito em comprar um Whey Protein de qualidade para experimentar uma dieta um pouco mais específica para quem quer perder gordura sem perder a massa magra. Acho que vai ser essencial pro meu objetivo.

Mas, eu só tenho um mês antes das minhas férias. E eu ainda não sei muito bem como vou fazer para me exercitar nesse período. Talvez eu só corra, talvez me exercite usando o sistema P90X (dica daCamys), ainda não sei. Só sei que dia 16/09 é a Maratona de Revezamento Pão de Açúcar e eu já estou inscrita para correr 10K!
Em todo caso meu objetivo até entrar de férias é voltar para a faixa dos 55kg (ainda estou na faixa dos 56 que entrei por causa das comilanças humpf!). Aí nas férias vou fazer de tudo para manter meu corpo sem muitos sacrificios, nem muitas jacadas também.rsrs

Um passo de cada vez e a gente chega lá!

Beijo, beijo, beijo para casar

Por Camis in wonderland