quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Instrução através de substâncias químicas (PARTE II)



O  sistema imunológico. Como o corpo se defende
       As primeiras linhas de defesa do corpo contra as infecções e doenças são barreiras físicas e químicas, como a pele e os sucos digestivos do estômago. Caso essas barreiras sejam transpostas, o sistema imunológico entra em ação. Isso inclui a arregimentação de células sanguíneas especializadas, que englobam e destroem os patógenos invasores. O sistema linfático produz essas cédulas e também remove agentes infecciosos dos fundos que banham os tecidos do corpo.
       O sistema linfático
       O sistema linfático é uma rede de vasos e linfonodos que se estende por todo o corpo. Produz os linfócitos, que removem organismos nocivos do fluido que extravasa para os tecidos do corpo a partir dos vasos capilares sanguíneos.Esse fluido, uma vez dentro dos vasos linfáticos, é chamado de linfa. À medida que a linfa passa pelo linfodonos (tumefação ao longo ao longo dos vasos linfáticos, também denominados gânglio linfáticos), os linfócitos destroem os microorganismos nocivos; a linfa purificada retorna então à corrente sanguínea pelas veias que entram no coração. 
       O combate à infecção
      O primeiro nível de defesa corporal inclui barreiras físicas, tais como a pele, e barreiras químicas, como as enzimas antibacterianas das lágrimas e do muco. Seus micróbios passam por essas barreiras, são atacados por células de defesa denominadas leucócitos, produzido pelo baço, sistema linfático e medula óssea.Há vários tipos diferentes de leucócitos, mas eles atacam os micróbios, principalmente de duas maneiras. Os fagócitos englobam e digerem os patógenos.Os linfócitos produzem e liberam no sangue moléculas proteicas denominadasanticorpos, que se ligam aos microorganismos estranhos.
       Os fagócitos, tanto no tecido do corpo, quanto no sangue circulante, protegem o indivíduo ao englobar os micróbios invasores e depois digerí-los
       As moléculas liberadas pelos lincócitos ligam-se aos patógenos. Os anticorpos atrasam os invasores e agem como um chamariz para os fagócitos próximos, que seaprocimam e englobam os invasores.
      Duto linfático direito: Drena a linfa da parte superior direita do corpo para aveia subclávica direita.  
Timo: Produz linfócitos e os distribui no sistema linfártico.
       Duto torácico: Drena a linfa do lado esquerdo da cabeça e das partes superior e inferior do corpo para a veia subclávica esquerda.
        Baço: Produz e armazena linfócitos.
        Troncos lombares esquerdo e direito. Drenam a linfa do abdômen e das pernas para o duto torácico.
        Vasos linfáticos: Drenam fluido dos tecidos do corpo.
    Fatos e números
       O ser humano produz 200 hormônios diferentes
       Um linfócito produz 1 milhão de anticorpos por hora
       Os gânglios "inchados" que por vezes acompanham determinadas doenças são, na verdade, linfonodos aumentados de voluma. Os linfonodos expandem-se à medida que se tornam mais ativos no combate à infecção e à doença.


FONTE: TEXTO LIVRE

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Instrução através de substâncias químicas


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As glândulas são grupos de células, e algumas delas, conhecidas como glândulas endócrinas, produzem substâncias chamadas hormônios. Acham-se espalhadas pelo corpo, e juntas constituem o sistema endócrino. Cada hormônio atua em um alvo específico: alguns disparam outras glândulas; outros regulam a maneira como os órgãos trabalham. Diferente do sistema nervoso, que envia mensagens instantâneas demandando ação imediata, a maioria dos hormônios atua lentamente.
 Principais, glândulas endócrinas e Hormônios
Glândulas pituitária ou hipófise:
Adrenocortotrópico. Alvo: glândulas adrenais.Influencia a resposta do corpo ao estresse; controla o uso de nutrientes.
Antidiurétco. Alvo: rins. Regula a produção de urina; auxilia na contração de pequenas artérias.
Hormônio estimulante de tireóide. Alvo:glândula tireóide. Estimula a tireóide, o metabolismo, a circulação e o crescimento.
Hormônio de crescimento. Alvo: Músculos e ossos. Estimula o crescimento e o metabolismo.
Glândula pineal.
Melatonina. Alvo:hipotálamo. Afeta a temperatura corporal, o sono e o apetite.
Glândula tireóide
Hormônios tireodianos. Alvo: a maioria das células. Aumenta a taxa metabólica; controla o crescimento.
Glândulas adrenais
Adrenalina e noradrenalina. Alvo:sistema circulatório e músculos. Aumenta a taxa metabólica, a frequência cardíaca e o fluxo sanguíneo para os músculos.
Pâncreas
Insulina e glucagon. Alvo: fígado,tecido adiposo e músculos. Regula o número de glicose no sangue.
Ovários
Estrogênio e progesterona. Alvo: órgãos sexuais e outros tecidos. Influencia o desenvolvimento dos órgãos sexuais femininos; controla o ciclo menstrual.
Testículos. Alvo: órgãos sexuais e outros tecidos.Influencia o desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos. 

      Sistema de controle. A secreção hormonal atua através de dois sistemas de retroalimentação que asseguram que a quantidade de hormônio estará disponível quando necessário.
       Retroalimentação negativa. Se a concentração de um hormônio é excessivamente alta, o excesso no sangue atua como um indicador para a glândula secretora reduzir a produção.
      Retroalimentação positiva. Algumas glândulas são estimuladas à produção adicional de um hormônio quando seu nível no sangue já é alto. A oxitocina,liberada pela glândula pituitária para estimular as contrações uterinas durante o parto, atua desta forma.
      Fato: A produção excessiva de hormônios de crescimento humano pela glândula pituitária na infância pode levar ao gigantismo.
 FONTE: TEXTO LIVRE

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Diabetes



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A diabetes é uma das doenças que mais matam no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Cada dia que passa temos novos portadores da doença e muitos só descobrem que estão com ela quando os índices glicêmicos estão muito altos.

Para entendermos a Diabetes precisamos entender tudo que envolve a doença, como:

Pâncreas -  é o órgão responsável pela produção de insulina.

Insulina- é o hormônio produzido pelo pâncreas, por suas células Beta.

Glicose- é o combustível que as células do corpo usam para obter energia.

A doença acontece quando a produção de insulina pelo pâncreas é reduzida ou quando
mesmo existindo uma produção adequada, o organismo passa a desenvolver resistência à insulina, nesse caso ocorre a Diabetes tipo 2, que é a mais frequente  entre a população.

Os casos mais frequentes são de pessoas  após os 40 anos, com componente genético ou não, com sobrepeso ou obesidade, hábitos de vida inadequados e uma vez mais poderá estar presente, o stress.

Porém, existem casos em que não temos a glicemia elevada para o diagnóstico de Diabetes, situação essa chamada de Intolerância à glicose ou pré-diabetes, condição cada vez mais
comum na população.

Nessa fase é imprescindível que algumas medidas preventivas sejam tomadas, com a finalidade de preservar as células Beta do pâncreas. Faz-se necessário manter níveis aceitáveis de glicemia, bem como tratar todos os aspectos envolvidos, minimizando assim fatores de riscos cardiovasculares e cerebrais, tais como: pressão arterial, colesterol, triglicerídeos, tabagismo, sobrepeso, obesidade, alimentação inadequada  e medidas preventivas contra o stress.

Quando não temos o hábito de realizar exames periódicos, devemos ficar atentos aos seguintes sintomas: aumento do apetite, sede  e urina em excessos, fraqueza e alterações visuais são os mais frequentes.

Quanto antes for o inicio do tratamento, melhores são as chances de minimizarmos os efeitos de suas complicações, onde os pequenos vasos sanguíneos são atingidos, principalmente os da retina e os dos rins, podendo também atingir o coração, o cérebro e os membros inferiores.

Os tratamentos efetivos consistem em modificações  no estilo de vida, atuação farmacológica e, estudos revelam que a cirurgia bariátrica com o objetivo da perda de peso, se mostrou efetiva em reduzir o risco de Diabetes, ou,  induzir a remissão do Diabetes pré-existente.

É possível um bom controle dos níveis glicêmicos, com cuidados contínuos e permanentes, com o adequado comprometimento do paciente consigo mesmo e com o seu médico e todas as medidas que objetivam também uma melhor qualidade de vida.


Por Dra. Tatiana Cunha, médica, especializada em endocrionologia
CRM/SP 144065