quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Dra. Tatiana Cunha na mídia

A Dra. Tatiana Cunha teve assuntos diversos que souberam esclarecer muitas dúvidas de leitores e adeptos de uma alimentação saudável. O suco rosa, tão famoso na atualidade foi debatido, assim como sobre a intolerância a lactose em algumas pessoas.


Um assunto que está sempre em pauta é sobre como funciona o metabolismo do ser humano. Esclarecimentos sobre o assunto sempre são bem vindos, já que cada organismo age de um jeito, dependendo do tipo de alimento ingerido e atividade física exercida.







quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Refrigerante diet pode causar ganho de peso e envelhecimento precoce

Estudos relacionaram refrigerantes do tipo cola ao acúmulo de gordura, envelhecimento precoce, aumento de risco de diabetes tipo 2 e pressão alta. 
Para quem é fã de refrigerante diet, talvez seja melhor rever seus conceitos. Pesquisas recentes relacionaram os do tipo cola ao acúmulo de gordura na barriga, envelhecimento precoce, aumento de risco de diabetes tipo 2 e pressão alta. Confira detalhes abaixo, com dados do jornal Daily Mail.

Peso
A frutose, os adoçantes artificiais e o álcool de açúcar (outro tipo de adoçante com baixas calorias) presentes nos refrigerantes diet podem interferir nas bactérias naturais do intestino, de acordo com Amanda Payne, do Instituto de Alimentação, Nutrição e Saúde da Suíça. Isso altera o metabolismo e atrapalha o modo como o corpo sinaliza que está satisfeito. Como consequência, o corpo libera a insulina, o hormônio que controla os níveis de açúcar e armazenamento de gordura. Isso pode levar ao acúmulo de gordura na região da barriga. Fora isso, os açúcares falsos na bebida são centenas de vezes mais doces que o açúcar de verdade e enganam o cérebro, que pensa que o açúcar real está a caminho. Quando as calorias não chegam, aciona um efeito cascata de sinais que interfere nos níveis de fome, saciedade e açúcar no sangue.

Envelhecimento
Segundo Amanda Griggs, diretora de saúde e nutrição na Balance Clinic em Londres, Inglaterra, o ácido fosfórico, presente principalmente nos refrigerantes do tipo cola, pode causar uma série de problemas. Um estudo publicado em 2010 no FASEB Journal indicou que pode até mesmo acelerar o processo de envelhecimento. Constatou-se que os níveis excessivos de fosfato encontrados na bebida fizeram com que ratos de laboratório morressem cinco semanas mais cedo do que os que tinham dieta com níveis de fosfato mais regulares. Ácido fosfórico também tem sido associado a uma menor densidade óssea em alguns estudos. Em experimentos na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, o mineral mostrou poder de fazer a pele e os músculos murcharem e de levar a danos no coração e nos rins ao longo do tempo.

Dentes
Sian Porter, porta-voz da Associação Dietética Britânica, disse que os refrigerantes diet tipo cola podem ter falta de açúcar, mas a natureza ácida de variedades gasosas adoçadas artificialmente significa que também atacam o esmalte do dente. “O açúcar aumenta o risco de cárie, mas bebidas dietéticas são igualmente ácidas e podem causar erosão da mesma forma.”

Saúde
Estudos também afirmam que a bebida pode aumentar o risco de diabetes tipo 2 e pressão alta. Os resultados de um estudo de 10 anos encontraram uma ligação entre doenças cardiovasculares e pessoas que bebiam refrigerantes diet tipo cola todos os dias. Elas eram 43% mais propensas a sofrer um derrame ou ataque cardíaco. Outros levantamentos mostraram que o fósforo lançado a partir do ácido fosfórico com apenas dois refrigerantes por semana pode diminuir o cálcio dos ossos, elevando o risco de osteoporose.


Matéria publicada no site Terra.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

METABOLISMO



As transformações que os nutrientes e outras substâncias químicas sofrem no interior do nosso corpo e que produz energia para seu funcionamento tem o nome de Metabolismo. 

Existem muitos mitos sobre o tema e esclareceremos alguns. É comum ouvirmos que o "metabolismo é lento" e a idade está relacionada com essa lentidão. Em torno de 2% por década, sendo atribuído a perda de massa muscular e ganho de gordura, além de alterações hormonais que podem estar presentes.  E é bem verdade que uma medida assertiva é dizer não ao sedentarismo e investir em treinamento de resistência para atenuar a queda na taxa metabólica.

Também é comum ouvirmos que "mulheres são mais difíceis de eliminar peso". É verdade porque o metabolismo é em torno de 5 a 10% menor se compararmos com homens do mesmo peso e altura. Ou seja, nós mulheres levamos uma certa desvantagem.

O que fazer para driblar ou acelerar esse metabolismo que sofre tantas influências  e que possa contribuir com  o tão sonhado peso ideal? Uma substância que aumenta a taxa metabólica  basal em torno de 10 a 30% por um período de 1 a 3 horas é o habitual cafezinho! Podemos usar o efeito termogênico dos alimentos. É só incluir esses alimentos na dieta e já estamos ajudando o nosso corpo a acelerar o metabolismo, como pimenta, gengibre, chili, mostarda, entre outros.

Sabemos que vários são os fatores que interferem no efeito termogênico dos alimentos, como o tamanho e a composição das refeições, a resistência à insulina, a atividade física e o envelhecimento.

Importante sabermos que o horário dessas refeições também tem sua influência. A principal refeição deve ser o café da manhã e a explicação é porque a termogênese  nesse horário é mais alta do que à tarde. Você prefere abusar no jantar? A noite é pior horário pior para esse excesso, pois a termogênese declina.

O horário do jantar se aproxima... Essa receitinha abaixo é para contribuir com o metabolismo e uma boa noite de sono!



Alface americana recheada

Ingredientes: 2 folhas de alface americana, 2 colheres de sopa de arroz integral cozido, 2 colheres de sopa de quinua cozida, 2 collheres de sopa de salsinha picada, 1 colher de sopa de cebola roxa picada, 1 colher de sopa de pimentão amarelo picados, 4 colheres de sopa de cogumelos frescos picados e ervas à gosto.

Modo de fazer: Untar com o pincel uma panela com óleo de côco e dourar os cogumelos, acrescentar a cebola, o pimentão, o arroz, a quinua , a salsinha e as ervas à gosto. Retirar do fogo e acrescentar azeite de oliva extravirgem.


Montagem: Rechear as folhas de alface e enrolar como trouxinhas.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A INTOLERÂNCIA À LACTOSE



A LACTOSE é o principal açúcar do leite e seus derivados e precisa ser metabolizada (quebrada) em galactose e glicose para ser absorvida pela mucosa do intestino delgado. Para isso, se faz necessária a presença de uma enzima chamada B-galactosidase, mais conhecida como LACTASE.

Quando essa enzima é deficiente, a lactose não é digerida e passa para o cólon, onde é metabolizada em gases intestinais, CO2 e H2 e H2O, pelas inúmeras bactérias existentes. Surgem então os sintomas limitados ao trato gastrointestinal, característicos da intolerância à lactose, que acomete aproximadamente 70% da população adulta no Brasil: distenção abdominal, cólica abdominal e diarreia, sintomas esses que podem ser leves a acentuados e que dependem também da quantidade de lactose da dieta.

Por exemplo, pessoas intolerantes à lactose podem tolerar 12 gramas de lactose, o que equivale a 1 xícara de leite, mas se a frequência e a quantidade exceder 12 gramas, os sintomas também aumentam, lembrando que existe a variabilidade  individual.

A fim de atender essas necessidades, a indústria fornece produtos com baixo teor de lactose, ela não retira a lactose do leite, mas faz o que o organismo de pessoas com deficiência de lactase não consegue fazer: quebra a lactose em galactose e glicose para serem absorvidas.

Dentre esses produtos, o próprio leite, que em comparação com o normal que apresenta 4,8%, reduz para apenas 1% de lactose. Outra opção aos que não conseguem excluir de suas dietas os queijos, seria o consumo de queijo maturado (parmesão e suíço) que apresentam muito menos lactose se comparados a um tipo muito consumido, o minas frescal. 

Também existem cápsulas de lactase que podem ser ingeridas antes do consumo de produtos que contenham lactose e que contribuem para um melhor processo digestivo. 


Mas o assunto não acaba por aqui, darei continuidade em uma próxima matéria, sendo essa apenas uma leitura inicial do que envolve leite, derivados, intolerância, alergia, cálcio e osteoporose, além da grande pergunta: consumi-los ou não?