quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Tireoide

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tireoide ou tiroide é uma glândula em forma de borboleta (com dois lobos), que fica localizada na parte anterior pescoço, logo abaixo da região conhecida como Pomo de Adão (ou popularmente, gogó). É uma das maiores glândulas do corpo humano e tem um peso aproximado de 15 a 25 gramas (no adulto).
Ela age na função de órgãos importantes como o coração, cérebro, fígado e rins. Interfere, também, no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes; na regulação dos ciclos menstruais; na fertilidade; no peso; na memória; na concentração; no humor; e no controle emocional. É fundamental estar em perfeito estado de funcionamento para garantir o equilíbrio e a harmonia do organismo.

Comparada a outros órgãos do corpo humano é relativamente pequena ela. É responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que atuam em todos os sistemas do nosso organismo.

Quando a tireoide não está funcionando adequadamente pode liberar hormônios em excesso (hipertiroidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo).


Hipotireoidismo
Se a produção de “combustível” é insuficiente provoca hipotireoidismo. Tudo começa a funcionar mais lentamente no corpo: o coração bate mais devagar, o intestino prende e o crescimento pode ficar comprometido. Ocorrem, também, diminuição da capacidade de memória; cansaço excessivo; dores musculares e articulares; sonolência; pele seca; ganho de peso; aumento nos níveis de colesterol no sangue; e até depressão. Na verdade, o organismo nesta situação tenta "parar o indivíduo", já que não há “combustível” para ser gasto.

Hipertireoidismo
Se há produção de “combustível” em excesso acontece o contrário, o hipertiroidismo. Nesse caso, tudo no nosso corpo começa a funcionar rápido demais: o coração dispara; o intestino solta; a pessoa fica agitada; fala demais; gesticula muito; dorme pouco, pois se sente com muita energia, mas também muito cansada.

Tanto no hipo como no hipertireoidismo, pode ocorrer um aumento no volume da tireoide, que chama-se bócio, e que pode ser detectado, através do exame físico. Problemas na tireoide podem aparecer em qualquer fase da vida, do recém-nascido ao idoso, em homens e em mulheres.

Diagnosticar as doenças da tireoide não é complicado e o tratamento pode salvar a vida da pessoa.

Nódulos de Tireoide

Um dos problemas mais frequentes da tireoide são os nódulos, que não apresentam sintomas. Estima-se que 60% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida. O que não significa que sejam malígnos. Apenas 5% dos nódulos são cancerosos. O reconhecimento deste nódulo precocemente pode salvar a vida da pessoa e a palpação da tireoide é fundamental para isso. Este exame é simples, fácil de ser feito e pode mudar a história de uma pessoa. Uma vez identificado o nódulo, o endocrinologista solicitará uma série de exames complementares para confirmar a presença ou não do câncer.



Por Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Endocrinologistas: Conheça o que eles podem fazer pela sua saúde

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A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, como parte de sua Campanha de Valorização do Endocrinologista informa sobre as áreas de atuação do endocrinologista.

Para se tornar um especialista em Endocrinologia, o candidato deverá ser formado em medicina e ter dois anos de residência na especialidade ou cinco anos de trabalho comprovado, além de ser aprovado em concurso anual para receber o título de especialista promovido pela SBEM.

Veja, a seguir, as principais áreas de atuação do endocrinologista:

Reposição Hormonal da Menopausa – A reposição hormonal é um tratamento eficaz, feito com hormônios iguais aos da própria mulher, para amenizar o desconforto e riscos causados pela menopausa.

Obesidade – A obesidade representa um risco para a saúde as crianças e dos adultos. O tratamento orientado pelo especialista evita uma série de complicações, como as cardiovasculares e as ortopédicas.

Crescimento – Uma criança saudável tem um crescimento normal O crescimento deficiente ou excessivo pode ocorrer em função de alterações hormonais, nutricionais ou genéticas.

Excesso de Pêlos – Mulheres com excesso de pêlos na face (hirsutismo), acne ou aumento da musculatura podem estar com produção excessiva de hormônios masculinos.

Doenças da Glândula Supra-Renal – Aumento de peso, estrias avermelhadas, pêlos excessivos, pressão alta ou baixa, puberdade precoce, além do escurecimento da pele, podem significar problemas na glândula supra-renal.

Distúrbios da Puberdade – Crianças que desenvolve precocemente pêlos pubianos, odor axilar e têm desenvolvimento das mamas apresentam distúrbios hormonais e necessitam avaliar a origem do problema. Os adolescentes que não desenvolvem essas características também necessitam de uma avaliação.

Distúrbios da Menstruação – Alterações no ciclo menstrual (falta de menstruação ou menstruação mais de uma vez ao mês) podem significar problemas hormonais. Por isso, necessitam de investigação e tratamento adequado.

Doenças da Hipófise – Tumores da hipófise podem levar à presença de leite nas mamas, fora do período de amamentação, além de mudanças faciais, aumento do numero do sapato, dores de cabeça e distúrbios da visão.

Diabetes – Se você tem excesso de peso, parentes com diabetes, hipertensão ou alterações da gordura no sangue, procure um endocrinologista. Você pode ficar com diabetes. Mas, se você bebe muita água, urina muito e perde peso, pode estar com diabetes.
Colesterol e Triglicerídeos – A alimentação inadequada e algumas doenças podem levar ao aumento do colesterol e dos triglicerídeos em adultos e crianças. Com um tratamento adequado, o risco de futuras complicações cardiovasculares é reduzido.

Osteoporose – A osteoporose é uma doença endócrina. Dores nos ossos e fraturas freqüentes podem significar enfraquecimento ósseo. Procure seu endocrinologista. Ele pode diagnosticar e indicar o tratamento adequado.

Andropausa – Os hormônios masculinos podem diminuir quando o homem envelhece. Nesse caso, algumas pessoas podem sentir cansaço, diminuição da força muscular e disfunção sexual, necessitando da ajuda do especialista para fazer reposição hormonal.

Tireoide – Nódulos ou aumento do volume do pescoço, nervosismo, insônia e alterações no ritmo intestinal, coração acelerado ou desacelerado, perda ou ganho de peso e excesso de frio ou calor podem revelar distúrbios da tireoide.

 


Por Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Cuidado com o Sedentarismo

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Com o objetivo de incentivar a prática de atividade física para uma melhor qualidade de vida, a SBEM publica a segunda reportagem da série “Corra que a Obesidade Vem Ai”.
Pesquisa publicada na semana passada na revista “Lancet” afirma que a falta de exercícios tem causado tantas mortes quanto o tabagismo. Segundo o estudo, um terço dos adultos não têm praticado atividades físicas suficientes e esse dado pode ser responsável por uma em cada dez mortes por doenças cardiovasculares, diabetes, câncer de mama ou colorretal.
De acordo com os pesquisadores, o problema é tão grave que deve ser tratado como uma pandemia, já que os números chegam a 5,3 milhões de mortes por ano em todo o mundo. Ainda segundo os pesquisadores, uma das soluções para o sedentarismo está na criação de campanhas para alertar o público dos riscos de não praticar exercícios regularmente, ao invés de apenas lembra-los dos benefícios. Além disso, eles completam dizendo que o governo deveria ter mais participação na resolução do problema, desenvolvendo formas de tornar a atividade física mais conveniente, acessível e segura.
Números do Sedentarismo
A pesquisa mostrou que na América Latina e no Caribe o estilo de vida sedentário é responsável por 11,4% de todas as mortes por doenças cardíacas, diabetes e câncer de mama ou colorretal. Entre os países do continente, Argentina, Brasil e República Dominicana lideram a lista dos que possuem a população mais sedentária. Já a Guatemala é o país que possui a nação mais ativa da região.
No Brasil, o sedentarismo seria a causa de 8,2% dos casos de doenças cardíacas, 10,1% dos casos de DM 2, 13,4% dos casos de câncer de mama e 14,6% dos casos de câncer de cólon.
Outro dado interessante que o estudo indica é que as pessoas que vivem em países com alta renda per capita são as menos ativas. Entre os piores casos está a Grã-Bretanha, onde dois terços da população não se exercitam regularmente.

Por Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia