quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Você conhece seus hábitos alimentares?

A melhor maneira de responder a esta pergunta é criando um "diário alimentar".



A maior parte das pessoas desconhece erros importantes na sua alimentação, e só passa a perceber que isto ocorre após a elaboração do diário alimentar, que mostra de forma objetiva "o que", e em que "quantidade" consumimos os mais diversos alimentos no nosso dia-a-dia.

Muitas vezes temos a impressão de que cometemos excessos só "de vez em quando", mas o que não percebemos é que pequenos erros cometidos repetidas vezes é que vão elevar o consumo médio de calorias ao longo do mês, o que irá refletir diretamente no peso.

Por exemplo: a adição de 100 Kcal/dia à dieta eleva o consumo energético mensal em 3.000 Kcal. A ingestão de 7.000kcal eleva o peso em 1Kg, ou seja, o consumo "extra" de 1 barra de cereais ou 2 colheres de sopa de cereais, ou 1 fatia de 40g de queijo minas, podem levar ao aumento de 1 Kg em pouco mais de 2 meses. Projetando para 1 ano, o peso pode aumentar em até 5 Kg com o simples aumento de 100Kcal ao dia no consumo alimentar!

Por isso é tão importante conhecermos os detalhes que passam despercebidos na correria do dia-a-dia.

Como elaborar um diário alimentar?

Para os adeptos dos aparelhos eletrônicos existem diversos aplicativos que fazem quase todo o trabalho, basta alimentar o programa, especificando as quantidades do que foi ingerido. Eles também são capazes de calcular os gastos com as atividades físicas realizadas e calcular o balanço entre ingestão e gastos.

Outra opção é elaborar uma tabela com colunas onde devem constar os seguintes dados :
- data / dia da semana
- horário
- alimento consumido
- quantidade ingerida

Para um diário ainda mais completo, podem ser adicionados:
- tempo gasto na refeição
- local onde a refeição foi realizada
- motivo que levou ao consumo (fome, ansiedade, evento social...)

Anote "tudo" o que consumir, incluindo a ingestão de líquidos. Todos os dias da semana devem constar no diário, não esquecendo as bebidas alcoólicas, que costumam ser bastante calóricas.

Lembre-se: os cuidados com os detalhes é que costumam fazer a diferença no sucesso ou no fracasso do tratamento para a perda de peso. A realização do diário dá trabalho sim, mas é de fundamental importância. Mãos à obra!



Por Endocrinologia Curitiba

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Comendo demais? Conheça 6 fatores que estimulam a fome

A dica dos especialistas para comer com moderação em um buffet é apostar nos alimentos saudáveis em primeiro lugar, preenchendo boa parte do prato

Se você está tentando resistir ao purê de batatas, aos queijos e ao bacon no buffet, você deve tentar preencher o seu prato com frutas e vegetais antes, diz um novo estudo. As informações são do site do jornal Huffington Post.
Pesquisadores da Cornell University descobriram que, em um buffet, quando as pessoas comem primeiramente os alimentos saudáveis, acabam consumindo menos alimentos de alto teor calórico durante a refeição. “Os primeiros três itens que uma pessoa encontra no buffet compreendem 66% do total do prato, independente se são de alta ou baixa caloria”, explica o pesquisador Brian Wansink.
O estudo, publicado no jornal Plos One, incluiu 124 pessoas que comeram em dois buffets de café da manhã. No primeiro buffet, estavam expostos alimentos saudáveis como iogurte e granola com baixo teor de gordura, além de frutas.
Já no segundo, alimentos pouco saudáveis como ovos com queijo, bacon e batatas fritas apareciam primeiro. Os participantes só poderiam passar uma vez pelo buffet.
Os especialistas descobriram que quase todos os participantes que tiveram acesso primeiramente às frutas – 86% deles – as pegaram. Mas quando a fruta era oferecida depois, apenas 54% apostavam nestes itens.
Em compensação, quando os ovos com queijo eram oferecidos antes, 75% das pessoas os colocaram no prato. Quando estavam no final do buffet, apenas 29% pegaram o ítem. Além disso, os especialistas perceberam que quando os ovos apareciam antes, as pessoas se mostravam mais propensas a apostar também na batatinha frita e no bacon.

Quando as frutas vinham na frente, as pessoas não se sentiam motivadas a pegar estes outros alimentos pouco saudáveis. “Sempre comece com os saudáveis no buffet”, afirmou Brian. Veja outros motivos estranhos que acabam fazendo com que as pessoas comam mais sem nem mesmo perceber.
O ambiente, a luz, o som e até mesmo a disposição dos alimentos pode estimular os exageros alimentares Foto: Getty Images

O ambiente 
Mesmo que a comida não esteja tão boa, você pode continuar comendo dependendo do ambiente em que está. Um estudo mostrou que as pessoas comem a mesma quantidade de pipoca quando estão no cinema, independente se é velha ou se está fresquinha. “Os resultados mostram o quanto o ambiente é poderoso e pode acionar comportamentos pouco saudáveis”, afirma David Neal, da University of Southern California.


O pedido dos amigos
Seus amigos estão pedindo fritas ou salada? Isso pode ter um impacto no seu pedido, de acordo com um estudo apresentado no encontro anual da Agricultural and Applied Economic Association. “Queremos nos encaixar com as pessoas que estamos jantando”, afirma Brenna Ellison, da University of Illinois.

A tamanho (e a forma) da taça de vinho
Especialistas da Iowa State and Cornell descobriram que certos fatores tendem a aumentar o risco de se beber mais vinho; como quando ele é colocado no copo por uma pessoa (ao invés de estar disposto na mesa); quando é oferecido em uma taça maior, ou quando é servido em um recipiente que nao combina com a cor da bebida.

Luz e som
Uma luz desagradável, muito forte, assim como a música muito alta, podem estimular as pessoas a comerem mais comida. Pesquisadores concluíram que quando o som ou a luz são mais suaves nos restaurantes, as pessoas não só ingeriam menos calorias, como também apreciavam mais a comida.

O que está visível na prateleira
Você está mais propenso a comer a primeira coisa que vê na geladeira ou nas suas prateleiras, de acordo com um estudo da Cornell University. Por isso vale escolher bem o local da cozinha onde ficaram expostas as frutas ou alimentos mais calóricos.   

Por Terra Saúde

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ENTRE NA MODA DO SUCO ROSA



Todas as mulheres que buscam ter uma vida saudável e um corpo em forma estão ligadas nas novas dietas e receitas para renovar seus cardápios e depois da febre do suco verde no Brasil, acaba de chegar da Europa a nova moda: O suco rosa!

O suco rosa é uma mistura de laranja com beterraba crua e segundo uma pesquisa publicada no Journal of Applied Physiology, ele melhora em até 10% o desempenho físico, além de ajudar na recuperação dos músculos.

A laranja já é bem conhecida por todos, mas vale relembrar os seus benefícios como a vitamina C, que são importantes para o organismo, pois combatem os radicais livres produzidos durante a prática esportiva, combate o colesterol, melhora problemas digestivos, estimula as funções intestinais, oferece cálcio, magnésio, potássio, fósforo, ferro... Mas o que devemos ressaltar são as propriedades antioxidantes da fruta, são mais de 170 diferentes tipos de fotoquímicos e mais de 60 flavonoides.

Na beterraba você também encontra uma série de benefícios como a manutenção dos tecidos cerebrais, é fonte de vitaminas, proteínas e ferro; auxilia na formação de ferro; regula as funções musculares e nervosas; previne e auxilia o tratamento da anemia; estimula a produção de glóbulos vermelhos, entre outras.

Unindo a fruta com o legume você une o sabor delicioso com todas as propriedades nutritivas, além de acelerar o metabolismo, desintoxicar o seu organismo eliminando as toxinas, ajuda no emagrecimento e diminui a retenção de líquidos.

Lembre-se que nenhuma receita é milagrosa, tudo deve estar alinhado a uma rotina de atividades físicas e uma alimentação saudável. E também é importante dizer que para ter todos os benefícios do suco você deve toma-lo todos os dias.

Diabéticos devem consultar um médico antes de ingerir a bebida, pois os ingredientes possuem alto índice de açúcar naturalmente. Aproveite a vida com mais saúde e conscientização!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A importância da inclusão de alimentos orgânicos para crianças

No final da última década, a qualidade do alimento passou a ser considerada fator de segurança alimentar e nutricional, sendo relacionada não só à produção do alimento em quantidade suficiente e acesso garantido, mas também à promoção do estado de saúde daqueles que o consomem. O consumo de alimentos orgânicos tem aumentado consideravelmente no mundo, impulsionado principalmente pela preocupação dos consumidores com a qualidade dos alimentos.
Um produto orgânico é muito mais que um alimento “sem agrotóxicos e sem aditivos químicos”, visto que, é o resultado de um sistema de produção que busca manejar, de forma equilibrada, o solo e os demais recursos naturais (água, plantas, animais, insetos), conservando-os em longo prazo e mantendo a harmonia desses elementos entre si e os seres humanos.
Alimentos orgânicos são aqueles, in natura ou processados, oriundos de sistema no qual se adotam técnicas que buscam a oferta de alimentos livres de contaminantes intencionais, que respeitam e protegem o meio ambiente, visando à sustentabilidade ecológica e à maximização dos benefícios sociais e econômicos. Esses alimentos tendem a ser livres de contaminantes intencionais, pelo não uso de agrotóxicos (pesticidas), fertilizantes sintéticos (de organismos geneticamente modificados), aditivos alimentares (de radiações ionizantes e de hormônios) e pelo uso estritamente controlado de drogas veterinárias. Assim, pode-se afirmar que esses alimentos são menos contaminados quimicamente que os convencionais.
O Guia Alimentar para População Brasileira recomenda o consumo de alimentos orgânicos como uma prática alimentar saudável. Em adição, o modo de produção vem ao encontro do conceito de Segurança Alimentar e Nutricional adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ao destacar que as práticas alimentares promotoras de saúde devem ser social, econômica e ambientalmente sustentável.
Por não utilizar adubos químicos de alta solubilidade e alta concentração, como os adubos nitrogenados (uréia, nitratos de cálcio, sulfato de amônio), potássicos (cloreto de potássio) e fosfatados (superfosfato simples ou triplo), os alimentos orgânicos são mais fibrosos e possuem maior concentração de matéria seca. Por isso, além da qualidade superior, ao comprar alimento orgânico, o consumidor estará levando uma quantidade maior de nutrientes.
Torna-se, portanto, de extrema relevância o consumo dos orgânicos pelas crianças associado à implantação de ações de educação em saúde e nutrição. Estas ações podem vir a colaborar com a compreensão da cadeia produtiva que envolve o alimento orgânico. A promoção na escola, por exemplo, geraria discussões sobre aspectos sociais de projetos que visem à manutenção de agricultores agro ecológicos em seus locais de origem, assim como a valorização de seus hábitos e costumes, a preservação da cultura local e os aspectos referentes à conservação do meio ambiente.
Deve haver também orientação em relação à qualidade e fornecimento destes alimentos para não haver risco de consumir um produto que sofreu contaminação microbiológica durante a produção. O ideal é optar por aqueles que atendem as exigências para serem considerados orgânicos, através de inspeções e certificações. Desta forma, a qualidade será garantida desde a aquisição até o consumo final, colaborando para o bom estado nutricional e saúde da população infantil.

Por Nutritodos