quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Sistema Antioxidante


Aprenda como funciona o processo oxidativo no nosso corpo


O sistema de defesa antioxidante do nosso organismo, que ocorre principalmente nas “mitocôndrias”, (cuidemos bem delas),  mantém o processo oxidativo nos limites fisiológicos, o que impede o dano oxidativo e com isso  a amplificação de danos celulares, sistêmicos,  que podem ser muitas vezes, irreparáveis.

Vários fatores influem na modulação do estresse oxidativo, entre eles, não poderia faltar: a dieta, sem dúvida, um fator de relevância! Como está a sua dieta? Em equilíbrio de nutrientes? Com qualidade nutricional? Na quantidade adequada? Na sua dieta estão alimentos como, cúrcuma, por exemplo?

Outro fator é a suplementação de vitaminas e minerais, com efeitos positivos  demonstrados em estudos científicos, cada vez mais frequentes. Nem por isso o uso indiscriminado e generalizado deve ser incentivado, pois, a indicação, as doses, a frequência e o tempo devem ter acompanhamento médico.  Entre elas: Vitamina E, Betacaroteno e Vitamina C.

Os xenobióticos, os metais pesados, a ingestão do álcool, a poluição e o tabagismo, entre outros, também estão entre esses fatores e  os níveis de exposição individuais devem ser considerados.


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Raízes biológicas da obesidade


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Tentar emagrecer é um inferno. Segunda-feira você começa o regime: duas torradas no café, meia maçã às dez horas, bifinho de cem gramas com três folhas de alface no almoço, iogurte desnatado às quatro da tarde e sopinha de cenoura no jantar. Imbuído das melhores intenções, você resiste quatro semanas ao suplício da fome permanente, sobe na balança e confere a recompensa: quatro quilos a menos. Sua mulher fica feliz, e o pessoal do escritório elogia com a sutil delicadeza masculina:
– Dando um fim naquela barriga ridícula, meu?
Depois de um mês de dieta rigorosa, no entanto, você começa a fraquejar, mas apenas em dia de festa: meio sanduichinho, dois copos de cerveja, um brigadeiro. No dia seguinte, consumido pelo remorso, você retorna à dieta rigorosa. No fim do segundo mês, porém, a balança é menos generosa: dois quilos a menos. Não é o ideal, mas está bom, pensa você. Afinal já foram seis quilos! Nesse ritmo! No terceiro mês, sua disposição para jejuar começa a dar sinais de cansaço. Não só em dia de festa acontecem as recaídas, nem há necessidade de comidas especiais. Você começa a se sujar por pouco: empadinha de padaria, salgadinho roubado do pacote do filho, pedaço de pudim esquecido na geladeira. Impiedosa, a balança trava e você se queixa: “Passo fome e não adianta nada”.
Algumas semanas depois, você observa consternado que a menor extravagância alimentar é punida imediatamente com ganho de peso; o sacrifício de dias consecutivos é malbaratado por um deslize mínimo no fim de semana. Com a autoestima em baixa, você desanima: “Não aguento mais fazer regime”. Num piscar de olhos, engorda tudo o que perdeu e ainda ganha mais alguns quilos, de castigo!
Por que razão é tão difícil manter o peso ideal, se todos almejam ficar esguios e sabem que a obesidade aumenta o risco de hipertensão, diabetes, osteoartrite, ataques cardíacos e derrames cerebrais?
No cérebro, existe um centro neural responsável pelo controle da fome e da saciedade. Milhões de anos de seleção natural forjaram a fisiologia desse centro, para assegurar a ingestão de um número de calorias compatível com as necessidades energéticas do organismo. Nessa área cerebral, são integradas as informações transmitidas pelos neurônios que conduzem sinais recolhidos no meio externo, nas vísceras, na circulação e no ambiente bioquímico que serve de substrato para os fenômenos psicológicos.
Estímulos auditivos, visuais e olfatórios são permanentemente censoreados pelo centro da saciedade e explicam a fome que subitamente sentimos diante do cheiro ou da visão de certos alimentos. Faz frio, os neurônios responsáveis pela condução dos estímulos térmicos enviam informações para o centro, e a fome aumenta. Esse mecanismo evoluiu em resposta às maiores necessidades energéticas dos animais para manter  constante a temperatura corpórea no inverno.
Quando as paredes do estômago são distendidas, a taxa de glicose na circulação aumenta e certos neurotransmissores são liberados no aparelho digestivo ou, quando determinadas enzimas digestivas atingem os limites de sua produção, o centro da saciedade bloqueia a fome e interrompe a refeição.
Fenômenos psicológicos também interferem permanentemente com o mecanismo de fome e saciedade, porque os centros cerebrais são especialmente sensíveis aos neurotransmissores envolvidos nas sensações de prazer, raiva, amor ou medo. Por isso, comemos mais quando estamos entre amigos, e menos em ambientes hostis ou sob estresse psicológico.
Imaginemos nossos ancestrais que viveram há 20 mil anos, por exemplo, apenas um segundo atrás no relógio da evolução. Como se alimentavam eles naqueles tempos de alimentação escassa? Faziam regime de bifinho com salada para manter a elegância?
A história de nossa espécie é marcada pela fome crônica e epidêmica. Nossos ancestrais procuravam desesperadamente alimentos  altamente calóricos para sobreviver aos tempos de vacas magras.
Comiam frutas ricas em carboidratos e a carne dos animais que conseguiam abater ou das carcaças que disputavam com as hienas e os urubus.
A possibilidade de armazenar provisões surgiu com a agricultura, há meros dez mil anos. Durante milhões de anos, alternamos  refeições fartas com longos períodos de jejum forçado.
O cérebro humano foi forjado pela penúria, como lembra o neurologista Daniele Riva. Caso o centro da saciedade tivesse sido programado  para desligar a fome no instante exato em que ingeríssemos a última caloria necessária para o funcionamento do organismo naquele dia, seríamos todos esbeltos. A penúria obrigou-nos a ser complacente, no entanto. Nas raras oportunidades em que encontrávamos comida farta, tínhamos que ingeri-la na maior quantidade possível, e estocar as calorias em excesso sob a forma de gordura para servir de reserva.
Os portadores de centros de saciedade de atuação restrita apenas às necessidades imediatas do organismo não atingiram a maturidade sexual, porque não sobreviveram ao jejum que se seguia, e não deixaram filhos. Somos descendentes de indivíduos nos quais o centro da fome só era desligado depois da ingestão de centenas de calorias em excesso. Por isso, tantas vezes levantamos da mesa com a sensação de que deveríamos tê-lo feito dez minutos antes.
A natureza é sábia, todos dizem, mas não foi capaz
de prever que chegaríamos ao estado de fartura atual, acessível
a milhões de seres humanos. Animais com cérebros forjados
em tempos de penúria não podem ter geladeira cheia, churrascaria
rodízio e disque-pizza à disposição.
 Por Drauzio Varella

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A disseminação da obesidade



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Todos os ventos sopram a favor da disseminação de uma epidemia de obesidade de consequências trágicas. Senão vejamos:
1) Ganhar peso é bom para a agropecuária.
Vivemos uma revolução tecnológica sem precedentes na história da agricultura. A modernização das técnicas de plantio, da infraestrutura de transporte e de armazenamento aumentou a produtividade, reduziu o desperdício e fez cair os preços. Jamais a população brasileira experimentou tamanha fartura ou teve acesso a tantos alimentos de qualidade.
Quanto perderia a agropecuária se a população selecionasse com mais critério e reduzisse a quantidade de alimentos consumidos?
2) Ganhar peso é bom para a atividade industrial.
A tecnologia levou à produção em massa de biscoitos, refrigerantes, queijos, embutidos, sorvetes, pães, doces e chocolates que superlotam as estantes dos supermercados. Existe vendinha no lugarejo mais remoto, em que não seja possível encontrar refrigerantes e pacotes de salgadinho?
Atenta à progressão da epidemia a indústria alimentícia investiu pesado nos alimentos e refrigerantes “light”. Quem os consumiria se todos fossem magros?
No passado, as mulheres cozinhavam e as refeições aconteciam em casa. Hoje, quem pode ter esse privilégio? As refeições são feitas em bares, restaurantes “por quilo”, lanchonetes e cadeias de “fast food”. Quantos ficariam desempregados se os brasileiros adotassem dietas mais frugais?
A indústria que produz medicamentos para diabetes, hipertensão, doenças cardiológicas e as três ou quatro drogas indicadas para combater (sofrivelmente) a obesidade, ganharia se as pessoas comessem menos e fizessem mais exercício?
Os fabricantes de televisores, automóveis, escadas rolantes, computadores, jogos eletrônicos quanto perderiam se crianças e adultos abandonassem a vida sedentária?
3) Ganhar peso é bom para a publicidade e os meio de comunicação.
As campanhas publicitárias de alimentos industrializados movimentam bilhões. Vivemos bombardeados por comerciais de cervejas, refrigerantes e de alimentos que nada mais são do que gorduras e carboidratos empacotados em embalagens atraentes.
Quando um fabricante anuncia um novo salgadinho em forma de elefante, sabe que a criança pedirá aos pais para comprar exatamente aquele. Que produtor investiria para exaltar as vantagens da laranja em vez da torta de chocolate na sobremesa, sem nenhuma segurança de que o consumidor compraria a laranja produzida por ele?
Sinceramente, não consigo pensar num único setor importante da economia que se beneficiasse com o combate às forças que incentivam a obesidade.
4) A medicina pouco pode ajudar.
Descontada a possibilidade de receitar os três ou quatro medicamentos citados, limitamo-nos a recomendar ao obeso o que ele está farto de saber: “Coma menos e ande mais”. Convenhamos, leitor, é tão ridículo quanto dizer ao alcoólatra para beber com moderação. Se o gordo conseguisse ser mais ativo fisicamente e parcimonioso à mesa, não estaria diante do médico pedindo ajuda para emagrecer.
Quanto mais estudamos os genes, os mediadores hormonais e os neurotransmissores envolvidos nos mecanismos de fome e saciedade, mais complexos e interligados eles revelam ser, maior nossa dificuldade em compreendê-los e de interferir com eles.
É pouco provável que surja um remédio eficaz indicado para todos os casos. O tratamento da obesidade exigirá o emprego de múltiplas drogas administradas por longos períodos ou pela vida inteira, eventualmente.
5) Perder peso é lutar contra a natureza humana.
Assim que o cérebro detecta diminuição dos depósitos de gordura, a energia que o corpo gasta para exercer suas funções básicas em repouso (metabolismo basal) cai dramaticamente, ao mesmo tempo em que são enviadas mensagens bioquímicas irresistíveis para irmos atrás de alimentos.
Infelizmente, quando ocorre aumento de peso os sinais opostos são quase imperceptíveis: não há aumento substancial da energia gasta em repouso, a fome não diminui nem surge estímulo para aumentar a atividade física.
O corpo humano tende a defender o peso mais alto que já atingiu. O organismo protege as reservas de gordura mesmo quando estocadas em quantidades excessivas. A mais insignificante tentativa de reduzi-las é interpretada pelo cérebro como ameaça à integridade física.
É ignorância imaginar que emagrecer seja simples questão de força de vontade.


Por: 
Drauzio Varella

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

BIOIMPEDÂNCIA

Um método moderno e considerado pela comunidade científica como de alta precisão na avaliação da composição corporal


O que é emagrecer?  Dieta, exercícios físicos aeróbios e anaeróbios, balança no banheiro para pesar-se diariamente?  Vários fatores interferem e não apenas está relacionada ao sucesso do “tratamento”. Por exemplo a balança, ela indica o peso, mede a quantidade de massa total do organismo, ou seja, músculo, gordura e água. Tudo bem, mas o que buscamos em um tratamento adequado é a eliminação de gordura corporal e não de massa muscular  e água. 
Quando a eliminação de peso é de massa muscular e água, estamos diante de um desequilíbrio metabólico ( sarcopenia ),  onde o organismo começa a trabalhar para compensar tal desequilíbrio,  o que está relacionado com doenças neurodegenerativas, como por exemplo, Parkinson e Alzheimer. 
Motivos esses que justificam a Bioimpedanciometria tetrapolar de última geração, que realiza a composição corporal, medindo parâmetros fundamentais para o melhor resultado no tratamento, tais como: controle do peso, gráfico da forma do corpo, índice de massa corporal, massa de gordura corporal em braços, pernas e região abdominal, massa magra, relação cintura quadril, avaliação dos níveis de hidratação e avaliação da atividade física.
O exame é considerado de alta precisão pela comunidade científica e garante resultados concisos e reais e a partir deles, podemos indicar um tratamento individualizado a cada paciente. Assim conseguimos atingir os objetivos, como o emagrecimento, mas com saúde.

Por Tatiana Cunha