quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Drª Tatiana Cunha na mídia

                                                                       Cereja Fina



                                       Vips em Foco





                                   Notícia na Hora




Gazeta Virtual


                                                          Capa Cereja Fina

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

REFRIGERANTES CONTROVERSOS



A metade dos brasileiros adultos está obesa ou com excesso de peso. A continuarmos nesse passo, em dez anos estaremos tão gordos quanto os americanos. Lá, 30% dos adultos estão na faixa do excesso de peso, 30% são obesos, e 10% sofrem de obesidade grave.
Para eles, conter essa epidemia virou prioridade governamental, porque os custos das doenças crônicas associadas à obesidade serão insuportáveis para o sistema de saúde. Imaginem para o nosso.
As autoridades sanitárias americanas travam uma queda de braço desigual com a indústria alimentícia, as cadeias de fast food, as associações que representam os restaurantes, as empresas de publicidade e os lobistas.

Está na ordem do dia a proposta do aumento de impostos sobre os refrigerantes açucarados. Como essa discussão será um dia será travada entre nós – quando a saúde pública for levada a sério nestas paragens-, vou resumir um debate publicado no The New England Journal of Medicine.

Para escrever a favor da taxação, a revista convidou o médico Thomas Farley, do Departamento de Saúde de Nova York. Ele diz o seguinte:
1) As companhias fazem de tudo para promover o consumo de refrigerantes altamente calóricos. O apelo toma partido da preferência do paladar humano pelos sabores doces.
2) As embalagens estão cada vez maiores e baratas, e podem ser fechadas novamente para garantir consumo contínuo. São vendidas em máquinas e distribuídas nas estantes mais vistosas de supermercados e lojas de conveniência.
3) A população continua a engordar, apesar de saber que calorias em excesso são as principais responsáveis pelo sofrimento causado pela obesidade. O apelo dos refrigerantes com açúcar e das técnicas de marketing para promovê-los é mais forte do que a força de vontade dos adultos. O que esperar das crianças?
4) Se um produto distribuído nas escolas causasse doença, todos pressionariam as autoridades para regulamentá-lo. Por que não fazer o mesmo com os refrigerantes que contribuem para a obesidade infantil?
5) A educação sempre é apresentada como alternativa às políticas aplicadas à solução dos problemas de saúde. De fato, é necessário alertar para os riscos das bebidas e alimentos obesogênicos, mas a educação sozinha não resolverá o problema. É fundamental criar um ambiente alimentar que não exponha crianças e adultos às quantidades absurdas de açúcar contidas nos refrigerantes.
Contra a taxação, argumentam David Just e Brian Wansink, economistas da Universidade Cornell:
1) Não há dúvida de que os refrigerantes com açúcar contribuem para a obesidade, especialmente nas crianças. Nesse caso, regulamentar preço, conteúdo, disponibilidade e o marketing, parece sensato: se criarmos uma lei que proíba as crianças de tomar refrigerantes, elas não tomarão. Mas é preciso cuidado, a proibição do álcool no passado foi um desastre.
2) Cercear o acesso a um produto altera o padrão de consumo de outros. Se afastarmos os refrigerantes das crianças, elas tomarão outras bebidas; sucos adocicados, por exemplo. No estudo que acabou conhecido como Coke to Coors conduzido em Utica, no Estado de Nova York, a taxação de refrigerantes provocou aumento nas vendas de cerveja.

3) Quando uma autoridade impõe regras dietéticas para as crianças, a tendência delas é contestá-las. Será triste criarmos involuntariamente uma geração de fanáticos por refrigerantes.
4) O uso de estratégias comportamentais é mais eficaz. Diminuir a visibilidade dos refrigerantes com açúcar e aumentar a das frutas e dos vegetais, tornando-os mais atrativos através da associação com heróis como Batman — como foi feito no passado com Popeye e o espinafre –, pode gerar hábitos saudáveis mais duradouros sem criar associações de defensores do direito de tomar refrigerantes.
5) O universo de alimentos que contribuem para a obesidade infantil é muito maior do que o dos refrigerantes com açúcar.
Por Drauzio Varella

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Espelho




Você já teve a sensação de que faltava algo? Uma insatisfação, uma tristezinha leve que incomoda, um estado emocional que não te agrada? Se sim, você é normal. Sim, normal porque as emoções são “estados psíquicos que se organizam, se desorganizam e se reorganizam”... Como atuarmos na desorganização? O que fazermos para que a reorganização ocorra em um tempo razoável? Sabemos que múltiplos são os fatores que interferem e que muitos exigem tratamento médico e/ou psicológico, mas falo daquelas "emoçõezinhas" que oscilam sem que sejam distúrbios ou alterações maiores. 
Falo de algo que exige providência de nós mesmos, talvez diariamente, visto que em um mesmo dia as emoções são cíclicas.  Temos o tempo para o trabalho, para o lazer, para os compromissos sociais e, se dedicássemos um tempo ao espelho, (espelho?)  estaríamos desenvolvendo o auto controle que nos leva a libertação, ao autoentendimento.  
O espelho é sábio... Ele ouve, o espelho é inteligente... ele olha nos olhos, o espelho é amigo... No sentido literal da palavra, o espelho é livre de sentimentos menores como, inveja ou raiva, o espelho é professor... Ele ensina, descobre, promove o indispensável encontro com nosso EU, o espelho é realmente sábio. Você está disposto a conhecê-lo? Ah, eu escrevi conhecê-lo? O que quero dizer é: você está disposto a conhecer-se?
Vamos trilhar esse caminho e descobrir o doce sabor do vinho tinto das emoções, do saber entender, saber lidar, saber falar quando necessário ou silenciar quando for preciso. Isso não exige muito, na verdade bem pouco! Um espelho, um banco e você. Olhe, fale, escute ou simplesmente se olhe no silêncio em busca de você mesmo, até que com o passar do tempo esse encontro gere frutos e daí, você me fala dos frutos, das flores, do belo jardim descoberto!
O espelho precisa da sua nudez tanto quanto você precisa dela, justamente para descobrir na verdade quem você é, e o que realmente pretende, sem mágica, sem devaneios, sem falsidades, sem vaidades.  Você e o espelho.  Depois você conta para o teu "eu" como foi essa experiência autêntica de vida verdadeira e comungue com Deus.

Eu estarei aqui, torcendo por VOCÊ!