Se compararmos vários produtos orgânicos aos equivalentes obtidos pela agricultura convencional, como por exemplo, o trigo orgânico que possui 1.300 % mais selênio, 420 % mais manganês, 60 % menos chumbo, 42 % menos mercúrio e em até 95 % menos nitratos, metais que contaminam o solo, a água e os alimentos.
SELÊNIO: atua no metabolismo dos radicais livres, combate o envelhecimento precoce, oferece proteção contra alguns tipos de câncer, importante no metabolismo da tireóide, entre outros.
Onde? Castanha do pará.
MANGANÊS: é responsável pela metabolizacào dos radicais livres nas mitocôndrias e importante na síntese do colesterol e da dopamina.
Onde? Cereais, legumes, nozes e em chás.
CHUMBO: é o sistema nervoso o principal alvo de sua toxicidade, déficits de aprendizado, memória, atenção reduzida, diminuição da percepção visual, da destreza manual, e também afeta os rins e os ossos.
MERCÚRIO: desencadeia sintomas gastrointestinais, neurológicos, emocionais, fraqueza muscular, zumbido, entre outros.
NITRATOS: são compostos químicos considerados cancerígenos, além de contribuírem para o desenvolvimento da doença de Alzheimer, Parkinson e Diabetes.
Onde? Em alimentos processados, embutidos, congelados, água e fertilizantes.
Todos esses benefícios são possíveis porque o solo da agricultura orgânica é um solo rico, saudável, que não é agredido por ingredientes sintéticos, por herbicidas, por defensivos químicos ou fertilizantes que contaminam os alimentos e em conseqüência, a nossa saúde.
É possível encontrarmos diversas variedades de alimentos orgânicos, que vão desde o feijão, o arroz, leite, queijos, verduras e legumes e que chegam de forma balanceada e equilibrada, nutrindo e promovendo a saúde a agricultores e consumidores, mas devemos estar atentos no selo de qualidade da certificação orgânica.
Para que a agricultura orgânica seja valorizada é necessário sensibilidade e conscientização de que a cura exige transformação, revisão de hábitos e de padrões, além de atitude física e mental.
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