Segundo levantamento do Ministério da Saúde, a obesidade atingiu
quase um em cada seis adultos em 2011, o que significa, em projeção para
em seis anos, um crescimento no País, de 38.6 %. A
obesidade corresponde ao IMC (Índice de Massa Corporal) a partir de 30.
Mas, os índices de aumento também foram elevados para o Sobrepeso,
expresso em IMC entre 25-29, sendo que passou de 42,7 % em 2006,
alcançando 48,5 % em 2011. Atinge 52,6% dos homens, sendo que 63%
encontra-se na faixa de 35 a 44 anos. Entre eles, é pequena a influência
da escolaridade no sobrepeso e entre as mulheres, quanto maior a instrução,
menores são as taxas de excesso de peso.
O IMC (Índice de Massa Corporal encontrado dividindo o peso pela
altura ao quadrado) é apenas um dos parâmetros para diagnóstico de
Obesidade, sendo importante, também, os resultados obtidos na
Bioimpedanciometria, onde é possível analisarmos a composição corporal, a
massa muscular magra, a porcentagem de gordura e a água corporal.
Comparando mulheres e homens, estes consomem menos
frutas e hortaliças, mais leite e carne gordurosas e refrigerantes, porém
praticam mais atividades físicas.
Dados de 2011 revelam que apenas 30,9% da população consome pelo
menos cinco porções de frutas e hortaliças a cada semana, mas 29,8% toma
refrigerante pelo menos cinco vezes por semana.
Os altos índices aumentam de maneira sistemática e consistente e
cada vez mais a prevenção conquista seu espaço, prevenção essa que deve ser
iniciada na infância, evitando assim que nossas crianças não se tornem
adultos obesos.
Mas não paramos na prevenção. São necessárias medidas de
conscientização direcionados às pessoas que já apresentam o diagnóstico
de Obesidade, levando-as a entender que tal situação ultrapassa os limites da
estética e que seu tratamento é contínuo, para sempre, pois trata-se de
uma doença crônica, inflamatória e recidivante, com conseqüências à saúde, muitas vezes, silenciosas.
Fique atento!
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