Cansaço Físico ao extremo. Diminuição da libido. Dores musculares.
Em 1898 foi descrita pela primeira vez, na França, por Emile Sargent e como seqüela de um severo surto de influenza, essa que hoje acomete milhares de pessoas em todo o mundo: Fadiga Adrenal Crônica.
Talvez o cansaço e a fadiga diária passem despercebidos pelo motivo que à cada dia e com mais intensidade somos expostos às altas e desgastantes horas de trabalho, ao tão conhecido “stress” muitas vezes considerado “normal” e à tantas outras situações que nos tiram o equilíbrio e a capacidade de encontrarmos soluções de maneira mais clara e menos desgastante para os problemas diários. Infelizmente é uma moléstia bastante incapacitante e pouco diagnosticada na atualidade, apesar de existir uma sociedade americana que estuda a Fadiga Adrenal Crônica.
Além da fadiga, existe toda uma sintomatologia de irritabilidade, sonolência, alergias, depressão, desinteresse pelas coisas, tosse crônica, dores musculares, acentuação dos sintomas da tão conhecida TPM – Tensão Pré Menstrual , o que leva a inúmeras consultas médicas e onde é feito um diagnóstico diferencial para que outras causas sejam excluídas .
Isso significa que as glândulas supra renais, localizadas na parte superior dos rins, não estão respondendo adequadamente ao estress, o que acontece com a liberação de um hormônio chamado Cortisol e justamente esse hormônio que se encontra em declínio na Fadiga Adrenal Crônica, o qual poderá ser dosado em sangue ou saliva. Não descarta-se também, a participação de alguns neurotransmissores cerebrais
Apesar de controvérsias, existe opções de tratamento que são restabelecer os níveis adequados de Cortisol, imprescindível para que tenhamos padrões de energia adequados, melhorando a capacidade de trabalho e a resistência a situações de estress e com isso mais qualidade de vida. Além de outras medidas que proporcionem descanso físico e mental, uma boa noite de sono, uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas e sociais que nos tragam prazer e bem estar.
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