Novo
cálculo propõe equação que leva em conta a massa gorda
Uma nova
tese para calcular o IMC (Índice de Massa Corporal) foi recentemente publicada
pelo Departamento de Nutrição da Usp (Universidade de São Paulo) de Ribeirão
Preto. O estudo propõe uma equação capaz de identificar os “falsos magros”, que
apesar de exibirem uma silhueta esguia apresentam altos níveis de gordura, e os
“falsos gordos”, que têm um IMC alto em decorrência de ganho de massa muscular,
e não de gordura.
Após
quatro anos de estudo, a pesquisa da nutricionista Mirele Savegnago Mialich
Grecc, inédita no Brasil, estabelece uma equação que leva em conta a massa
gorda do indivíduo, além do peso e da estatura, as duas medidas usadas no
cálculo do IMC. A fórmula é expressa pela soma do triplo do peso com o
quádruplo do percentual de gordura, tudo dividido pela altura.
A equação
usada atualmente foi obtida em 1835 pelo estatístico belga Lambert Adolphe
Jacques Quételet e adotada como ideal pela OMS (Organização Mundial da Saúde)
em 1997. O cálculo divide o peso pela altura ao quadrado, obtendo uma numeração
que indica em qual grupo a pessoa se encaixa: abaixo do peso ideal, peso
normal, sobrepeso, obesidade. Entretanto, a fórmula não leva em conta quanto
desses quilos estão relacionados a gordura e quantos se referem a massa
muscular.
Veja as
diferenças entre o cálculo do IMC clássico e a equação proposta pela USP
IMC
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IMC da USP
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Peso (kg) ÷ Altura (m) ao quadrado
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(3 x Peso (kg) + 4 x Percentual de gordura) ÷
Altura (cm)
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