quarta-feira, 24 de abril de 2013

Como está a sua tireoide?


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A Dra. Tatiana Cunha, sempre preocupada em manter-se atualizada com as novidades do mercado, esteve em um dos maiores eventos mundiais relacionados à tireoide, o XV Congresso da Sociedade Latino-Americana de Tireoide-LATS, que reuniu médicos norte-americanos, europeus e latino-americanos, em Florianópolis.

Alguns temas foram abordados e entre eles foram divulgadas as Diretrizes Clínicas Atualizadas para o tratamento do Hipotireoidismo, que afeta 15% de mulheres e 3% de homens, ambos com mais de 45 anos, o que compromete o organismo de uma forma global.

A glândula tireoide, localizada no pescoço e com forma semelhante à de uma borboleta, quando não funciona corretamente, pode liberar hormônios em quantidade insuficiente, situação essa chamada de Hipotireoidismo, ou, em excesso, chamada de Hipertireoidismo.

A deficiência de iodo ambiental é a causa mais comum de Hipotireoidismo em todo o mundo, além de resultado do tratamento com iodo radioativo ou cirurgia contra o hipertireoidismo, câncer de tireoide ou após radiação externa  da cabeça e do pescoço para outras malignidades.

Diante de tamanha repercussão no organismo, tal glândula tem seu papel de relevância e de ampla sintomatologia, e  não poucas vezes nos deparamos com a frase: é a tireoide! , principalmente tratando de excesso de peso. Poderá ser, já que, nos últimos anos, novas evidências têm demonstrado que níveis séricos do TSH mostraram-se levemente aumentados em pacientes obesos, bem como, o ganho de peso através do tempo com um progressivo aumento das concentrações do TSH, mas esse ganho não tem ultrapassado 2 a 3 Kg.

Como está a sua tireoide?  Os sinais e sintomas  incluem: pele seca, cabelos secos e quebradiços ou queda de cabelos, sensibilidade ao frio, fadiga,  sonolência, cãibras musculares, constipação, desânimo, alterações do ciclo menstrual. O teste de triagem é a dosagem de tireotropina-TSH e na maioria das situações clínicas identifica as disfunções tireoidianas.

O tratamento padrão é a reposição de L-tiroxina com a dose adaptada a cada paciente de forma individualizada. Vale a prevenção! 

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