quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A obesidade no mundo


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Dados estatísticos de 2005, da Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam que cerca de 1,6 bilhão de pessoas no mundo (com idade superior a 15 anos) estão com sobrepeso e, pelo menos, 400 milhões de adultos são obesos. E as projeções não são nada otimistas. A OMS avalia que em 2015 aproximadamente 2,3 bilhões de adultos estarão com sobrepeso e mais de 700 milhões, obesos.

O interessante é que o número de obesos é crescente em todos os países do mundo. Há alguns anos, a obesidade era considerada uma doença mais comum em países mais desenvolvidos. Porém, já está comprovado que a obesidade alcançou níveis alarmantes em muitas nações em desenvolvimento ou subdesenvolvidas, principalmente nas áreas urbanas. A OMS, hoje, considera a obesidade um problema de saúde pública tão grave quanto a desnutrição.

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A obesidade no Brasil

No Brasil, estima-se que cerca de 32% da população adulta apresente algum grau de excesso de peso, sendo 25% casos mais graves. A obesidade é um problema sério em todas as regiões do país, mas a situação é ainda mais crítica no Sul.

O número de obesos é maior nas áreas urbanas e também está relacionado ao poder aquisitivo familiar. Quanto maior a renda, maior a prevalência da doença. Contudo, a obesidade em classes menos favorecidas também é cada vez mais comum.

A presença do excesso de peso na população menos favorecida pode ser explicada pela falta de orientação alimentar adequada, atividade física reduzida e pelo consumo de alimentos muito calóricos, como cereais, óleo e açúcar. Tais alimentos são mais baratos e fazem parte de hábitos alimentares tradicionalmente incorporados.

O problema da obesidade cresce menos entre a população mais privilegiada porque ela tem maior acesso a informações sobre os prejuízos que a doença acarreta, a melhora dos hábitos alimentares e a
prática de atividade física regular.

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Obesidade na infância e na adolescência

Em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos 20 milhões de crianças com idade próxima aos 5 anos são obesas. No Brasil, estima-se que 20% das crianças estejam acima do seu peso ideal, chegando à obesidade. Os organismos internacionais acreditam que estamos frente a uma epidemia de obesidade infantil, pois a incidência da doença duplicou nas últimas décadas.

A obesidade infantil pode trazer conseqüências negativas para a saúde da criança e do adolescente, incluindo dislipidemia (nível elevado de lipídios no sangue), inflamações crônicas, aumento da
tendência à coagulação sangüínea, disfunção endotelial (alteração no revestimento interno do vaso sangüíneo), resistência à insulina, diabetes tipo 2, hipertensão, complicações ortopédicas, alguns tipos de câncer, apnéia do sono (suspensão da respiração durante o sono) e esteato-hepatite não-alcoólica (infiltração gordurosa do fígado decorrente de outra causa que não alcoolismo). Um quadro psicológico conturbado, com diminuição da auto-estima, depressão e distúrbio da auto-imagem, também está associado à obesidade infantil.

A obesidade na família

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A obesidade parece ser condição familiar. Crianças com idade entre 3 e 10 anos com pais obesos têm o dobro de chances de tornar-se adultos obesos quando comparadas com crianças obesas cujos pais não são obesos. Crianças de 1 a 2 anos com um dos pais obeso têm o risco de obesidade aumentado em 28% .

O status de obesidade infantil após os 6 anos correlaciona-se com obesidade na idade adulta. Entretanto, a criança obesa antes dos 3 anos de idade não está mais predisposta à obesidade na fase adulta.

O ambiente familiar influencia o desenvolvimento da obesidade na criança. A ingestão de fast-food, alimentos mais densos, ricos em gorduras ou açúcar e refrigerantes e aumento da porção das refeições são hábitos da família que podem levar à obesidade infantil.

Pesquisas demonstram também que a inatividade da família prediz a inatividade da criança. A atividade física dos pais influencia a freqüência de exercício dos filhos.

Fonte: http://www.emagrecerbem.com.br/





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